Neste post você saberá não só sobre a Síndrome de Prader-Willi, mas também um pouco da história de Eugenia Martínez Vallejo.
Desvendando a Síndrome de Prader-Willi: A História de Eugenia Martínez Vallejo
Neste quadro, a arte se une à medicina para narrar a história de Eugenia Martínez Vallejo, retratada pelo pincel de Juan Carreño de Miranda. Além de revelar a beleza da arte barroca, essas pinturas também lançam luz sobre uma síndrome genética rara: a Síndrome de Prader-Willi (SPW).
Na SPW, os pacientes enfrentam uma obesidade mais severa, que geralmente começa entre os 2 e 4 anos de idade, associada a uma intensa hiperfagia. Desse modo, Eugenia chegou a pesar 25 kg com apenas um ano de idade. Além disso, quando Eugenia tinha apenas seis anos, seu peso já atingia 70 kg.
A História de Eugenia Martínez Vallejo
Dentro das galerias do Museu do Prado, em Madri, encontramos muito mais do que meras obras de arte. No século XVII, o renomado pintor espanhol Juan Carreño de Miranda eternizou Eugenia Martínez Vallejo, uma figura peculiar da corte real de Carlos II. Sendo assim, as telas não apenas expõem o talento de Carreño, mas também oferecem pistas médicas intrigantes.
Eugenia, retratada em sua infância, sofria de uma condição genética rara, a Síndrome de Prader-Willi (SPW). Os médicos que estudaram a história aventaram essa hipótese, pois os sintomas se assemelham surpreendentemente aos traços da síndrome. A SPW, descoberta séculos após as pinturas, é uma condição complexa que resulta na deleção de uma porção do cromossomo 15 herdado do pai.
As características marcantes da Síndrome de Prader-Willi incluem hiperfagia severa, obesidade progressiva, baixa estatura, hipotonia muscular, deficiência mental leve a moderada, lábio inferior fino, mãos e pés proporcionalmente pequenos. . A incidência é rara, afetando cerca de 1 a cada 15.000 nascimentos, sendo mais comum em meninos.
Eugenia Martínez Vallejo: ‘La Monstrua Desnuda’
Além disso, Eugenia é retratada segurando maçãs, símbolo de sua fome insaciável. Na obra “Desnuda”, adornada com uvas, sua imagem evoca a imagem de um Baco infantil, lembrando a representação mitológica da indulgência. A folha de parreira sobre sua genitália externa faz referência à obra de Caravaggio.
O mais interessante é que o próprio Dr. Andrea Prader, um dos descobridores da Síndrome de Prader-Willi, ao ver essas pinturas, reconheceu os sinais únicos da síndrome que ele descreveria séculos depois.
A história de Eugenia Martínez Vallejo vai além da arte, nos lembrando de como a medicina e a cultura podem se entrelaçar, oferecendo vislumbres do passado e insights para o futuro.
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