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Infecções respiratórias: Relembre as indicações do Pavilizumabe!

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Relembre quando o uso do Pavilizumabe é indicado em casos de infecções respiratórias e esteja preparado para as provas de residência médica.

Saiba mais

Infecções respiratórias

As infecções respiratórias são um desafio constante na prática médica, com uma gama de patógenos que podem afetar o sistema respiratório, desde bactérias até vírus. Desse modo, temos visto cada vez mais crises de leitos devido a infecções respiratórias graves e esse tem sido um tema bastante abordado nas provas de residência médica.

 

 

Sendo assim, nesse post vamos relembrar as principais indicações do uso do Pavilizumabe.

O que é Pavilizumabe?

O Pavilizumabe é um anticorpo monoclonal humano que atua como um inibidor da proteína F (fusão) do vírus sincicial respiratório (VSR). Assim, ele é um dos principais agentes causadores de infecções respiratórias, especialmente em lactentes, idosos e imunocomprometidos.

 

Sua ação visa reduzir a gravidade das infecções pelo VSR, minimizando os sintomas e prevenindo complicações mais graves.

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Infecção do VSR

O VSR é um RNA-vírus altamente contagioso, que se configura como um dos principais patógenos que causa infecções do trato respiratório inferior em crianças < 2 anos e lactentes, frequentemente resultando em bronquiolite e pneumonia.

 

Os principais fatores de risco que envolvem a gravidade desta doença é a prematuridade, idade de acometimento (crianças < 6 meses), comorbidades, exposição ao tabaco e fatores socioeconômicos.

 

Dessa forma, estima-se que, no mundo, o VSR seja responsável por 34 milhões de internamentos e 60 a 200.000 mortes anualmente de crianças menores de 5 anos. Além disso, até 60% das crianças que necessitam de internamento e evoluem com BVA, desenvolvem uma sibilância recorrente.

 

Portanto, o uso do anticorpo monoclonal surge como importante terapia para prevenção de doenças graves pelo VSR, visto que estudos demonstram que a administração mensal do palivizumabe durante a sazonalidade do VSR reduziu de 45% a 55% a taxa de hospitalização relacionada à infecção por este vírus.

Indicação do Pavilizumabe

A aprovação da incorporação do Pavilizumabe no SUS ocorreu através da CONITEC em Outubro de 2018, que estabelece os seguintes critérios:

  •  
    • Prematuros ≤ 28 semanas (até 28 semanas e 6 dias) com idade inferior a 1 ano (até 11 meses e 29 dias).
    • Crianças com idade inferior a 2 anos (até 1 ano, 11 meses e 29 dias) com doença pulmonar crônica da prematuridade, displasia broncopulmonar, ou doença cardíaca congênita (DCC) com repercussão hemodinâmica demonstrada.
    • Após o 2 ano de de vida deve ser considerada a administração durante a sazonalidade do VSR se:
      •  
        • Crianças com DCC que permanece com repercussão clínica da doença, com necessidade de uso de medicamentos específicos;

       

        • Crianças que preencheram com doença pulmonar crônica da prematuridade que necessitam de tratamento com o uso de corticoide para doença pulmonar crônica, diurético ou suplemento de oxigênio durante os seis últimos meses, antes do início da segunda sazonalidade do VSR;
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Ressalvas no uso do Pavilizumabe

OBS: O documento da CONITEC coloca uma ressalva sobre o uso em crianças com DCC, que pode ser resumida como:

      • As evidências mostram que o uso do Pavilizumabe possui maior relevância em quadros de DCC acianótica em uso de medicamentos para controlar insuficiência cardíaca congestiva e que irão se submeter ao procedimento cirúrgico e crianças com Hipertensão pulmonar moderada a severa.

      • Pacientes com DCC cianótica, possui um menor efeito de hospitalização com o uso de pavilizumabe devendo ficar a critério do cardiologista a indicação.

    • Situações em que o Pavilizumabe não está indicado:
          • RN e lactentes com DCC sem repercussão hemodinâmica (defeito de septo atrial tipo ostium secundum, defeito pequeno de septo ventricular, estenose da pulmonar, estenose aórtica não complicada, coarctação leve da artéria aorta, persistência do ducto arterial.)

          • Crianças com lesão cardíaca corrigida por cirurgia sem necessidade de medicamentos por insuficiência cardíaca.

        • Lactentes com cardiopatia leve sem uso de medicamentos para esta doença

      Administração

      A administração do palivizumabe ocorrerá a partir dos 7 dias de vida durante o período de sazonalidade. Assim ele pode variar de 1 a 5 doses, dependendo do período que começar.

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      Ademais, a posologia do Pavilizumabe é 15mg/kg 1x ao mês, com o máximo de 5 aplicações mensais consecutivas.

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