A Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA), também chamada de Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA) sofreu atualizações em 2023 pela ATS. Leia este texto e veja as principais alterações!
Veja a seguir
Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA)
A definição da Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA), também chamada de Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA) ocorreu em 2012 pelos Critérios de Berlim. Recentemente, a American Thoracic Society (ATS) introduziu novas diretrizes que redefinem essa síndrome, até então, conhecida por ser uma condição clínica, caracterizada por inflamação intensa nos pulmões e podendo ter desencadeamento por várias causas.
Nos últimos 11 anos, houveram vários estudos para aprimorar o diagnóstico e o tratamento desses pacientes. Sendo assim, neste artigo, discutiremos as principais atualizações sobre a SDRA com base nas diretrizes da ATS de 2023.
O Que permaneceu Inalterado na definição da SDRA?
O diagnóstico da SDRA pode ser dar em um paciente com sintomas de insuficiência respiratória (IR) grave, que se desenvolveram em menos de 7 dias, e apresentam um infiltrado difuso bilateral nos pulmões, desde que haja exclusão do edema agudo de pulmão. Além disso, são necessários os seguintes critérios:
- A insuficiência respiratória não pode ser explicada por congestão (insuficiência cardíaca, sobrecarga de fluidos);
- Deve haver comprometimento respiratório, evidenciado por uma relação PaO2/FiO2 ≤ 300 mmHg em pacientes em suporte ventilatório (IOT com PEEP ≥ 5 cm H2O).
- SDRA leve – PaO 2 /FiO 2 é >200 mmHg e ≤300 mmHg;
- SDRA moderada – PaO 2 /FiO 2 é >100 mmHg e ≤200 mmHg;
- SDRA grave – PaO 2 /FiO 2 é ≤100 mmHg;
O que mudou?
Na atualização de 2023 da ATS, houve ampliação na definição da SDRA. Agora, a ventilação invasiva não é mais necessária, e o uso do Cateter Nasal de Alto Fluxo (CNAF) ou Ventilação Não Invasiva é aceitável, desde que atendam aos seguintes critérios:
- CNAF: Fluxo mínimo ≥ 30 L/min;
- VNI/CPAP com PEEP ≥ 5 cm H2O;
- A utilização da Ultrassonografia Point-of-Care (POCUS), realizada por profissionais treinados, também pode ocorrer para verificar as opacidades;
- A Oximetria de pulso pode substituir a gasometria para avaliar a hipoxemia, usando a relação SpO2/FiO2. Nesse caso, a definição da hipoxemia é como SpO2/FiO2 ≤ 315 mmHg se SpO2 ≤ 97%.
Para saber mais sobre a Ultrassonografia Point-of-Care, confira nosso artigo: POCUS: Entenda a Importância na Emergência.
Conclusão
As atualizações das diretrizes da ATS de 2023 ampliam a definição da Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo e introduzem novas opções de diagnóstico e monitoramento. Portando, para manter-se atualizado sobre as informações mais relevantes da medicina, continue acompanhando nosso blog.
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- A insuficiência respiratória não pode ser explicada por congestão (insuficiência cardíaca, sobrecarga de fluidos);
- Deve haver comprometimento respiratório, evidenciado por uma relação PaO2/FiO2 ≤ 300 mmHg em pacientes em suporte ventilatório (IOT com PEEP ≥ 5 cm H2O).
- SDRA leve – PaO 2 /FiO 2 é >200 mmHg e ≤300 mmHg;
- SDRA moderada – PaO 2 /FiO 2 é >100 mmHg e ≤200 mmHg;
- SDRA grave – PaO 2 /FiO 2 é ≤100 mmHg;
O que mudou?
Na atualização de 2023 da ATS, houve ampliação na definição da SDRA. Agora, a ventilação invasiva não é mais necessária, e o uso do Cateter Nasal de Alto Fluxo (CNAF) ou Ventilação Não Invasiva é aceitável, desde que atendam aos seguintes critérios:
- CNAF: Fluxo mínimo ≥ 30 L/min;
- VNI/CPAP com PEEP ≥ 5 cm H2O;
- A utilização da Ultrassonografia Point-of-Care (POCUS), realizada por profissionais treinados, também pode ocorrer para verificar as opacidades;
- A Oximetria de pulso pode substituir a gasometria para avaliar a hipoxemia, usando a relação SpO2/FiO2. Nesse caso, a definição da hipoxemia é como SpO2/FiO2 ≤ 315 mmHg se SpO2 ≤ 97%.
Para saber mais sobre a Ultrassonografia Point-of-Care, confira nosso artigo: POCUS: Entenda a Importância na Emergência.
Conclusão
As atualizações das diretrizes da ATS de 2023 ampliam a definição da Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo e introduzem novas opções de diagnóstico e monitoramento. Portando, para manter-se atualizado sobre as informações mais relevantes da medicina, continue acompanhando nosso blog.
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- A presença de opacidades bilaterais visíveis em radiografias de tórax ou tomografias computadorizadas (TC), que não podem ser atribuídas a outras causas, como derrame pleural, colapso lobar, colapso pulmonar ou nódulos pulmonares..
- A insuficiência respiratória não pode ser explicada por congestão (insuficiência cardíaca, sobrecarga de fluidos);
- Deve haver comprometimento respiratório, evidenciado por uma relação PaO2/FiO2 ≤ 300 mmHg em pacientes em suporte ventilatório (IOT com PEEP ≥ 5 cm H2O).
- SDRA leve – PaO 2 /FiO 2 é >200 mmHg e ≤300 mmHg;
- SDRA moderada – PaO 2 /FiO 2 é >100 mmHg e ≤200 mmHg;
- SDRA grave – PaO 2 /FiO 2 é ≤100 mmHg;
O que mudou?
Na atualização de 2023 da ATS, houve ampliação na definição da SDRA. Agora, a ventilação invasiva não é mais necessária, e o uso do Cateter Nasal de Alto Fluxo (CNAF) ou Ventilação Não Invasiva é aceitável, desde que atendam aos seguintes critérios:
- CNAF: Fluxo mínimo ≥ 30 L/min;
- VNI/CPAP com PEEP ≥ 5 cm H2O;
- A utilização da Ultrassonografia Point-of-Care (POCUS), realizada por profissionais treinados, também pode ocorrer para verificar as opacidades;
- A Oximetria de pulso pode substituir a gasometria para avaliar a hipoxemia, usando a relação SpO2/FiO2. Nesse caso, a definição da hipoxemia é como SpO2/FiO2 ≤ 315 mmHg se SpO2 ≤ 97%.
Para saber mais sobre a Ultrassonografia Point-of-Care, confira nosso artigo: POCUS: Entenda a Importância na Emergência.
Conclusão
As atualizações das diretrizes da ATS de 2023 ampliam a definição da Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo e introduzem novas opções de diagnóstico e monitoramento. Portando, para manter-se atualizado sobre as informações mais relevantes da medicina, continue acompanhando nosso blog.
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