Hoje vamos discutir as mudanças mais recentes e importantes que afetam o manejo da diarreia em pediatria.
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Manejo de diarreia na pediatria
As atualizações de 2023 vieram para simplificar a vida dos pediatras e de todos os que estão se preparando para os exames de residência médica. Dessa forma, finalmente, houve resolução das divergências entre as recomendações do Ministério da Saúde, da Sociedade Brasileira de Pediatria e da Sociedade Brasileira de Infectologia sobre o manejo da diarreia aguda em crianças.
Classificação
A classificação passou por algumas modificações significativas, incluindo a avaliação da boca/língua e a perda de peso.
Além disso, a simplificação da avaliação do pulso se deu para apenas dois domínios: “cheio” ou “fraco ou ausente”, eliminando as classificações “rápido e fraco” (agora classificado como B) e “muito fraco ou ausente” (classificado como C).
Sendo assim, confira abaixo como ficou a nova convenção:
Disponível em: em: Manejo do paciente com diarreia
Tratamento: diarreia na pediatria
No Plano A, a principal alteração refere-se à indicação do zinco para menores de 5 anos. Para pacientes de até 6 meses de idade, a dose é de 10mg/di. Enquanto que para pacientes com mais de 6 meses de idade, a dose é de 20mg/dia, com administração por 10 a 14 dias.
Além disso, o novo consenso também enfatiza que, para crianças em aleitamento materno exclusivo, a única solução a ser oferecida, além do leite materno, é a solução de SRO.
Disponível em: em: Manejo do paciente com diarreia
No Plano B, o novo consenso traz duas novidades importantes para o protocolo. A primeira é a recomendação de Ondansetrona em casos de vômitos. A segunda é a instrução de encaminhar o paciente para um hospital de referência para internação se não houver melhora da desidratação em 6 horas.
Disponível em: em: Manejo do paciente com diarreia
No Plano C, houve atualização da classificação. Agora, ao invés de categorizar pacientes como menores de 5 anos e maiores de 5 anos, a classificação se baseia em menores de 1 ano e maiores de 1 ano. Desse modo, a expansão para menores de 1 ano ocorre em 1 hora após o primeiro soro, seguida de uma segunda expansão em 5 horas.
Disponível em: em: Manejo do paciente com diarreia
Antibioticoterapia
Ademais, uma mudança significativa na nova diretriz diz respeito à antibioticoterapia. As quinolonas foram removidas como terapia inicial em crianças menores de 10 anos ou com menos de 30 kg, como você pode conferir abaixo.
Disponível em: em: Manejo do paciente com diarreia
Essas são as principais modificações do novo consenso de manejo da diarreia pelo Ministério da Saúde, SBP e Sociedade Brasileira de Infectologia. Portanto, continue acompanhando o nosso blog para se manter atualizado sobre os temas mais importantes da medicina.
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