Sumário
Gastrosquise e onfalocele são os principais defeitos na parede abdominal, nos quais os músculos dessa cavidade ficam fracos ou desenvolvem orifícios, permitindo que os intestinos saiam da cavidade. Por serem parecidos, podem ser confundidos nas provas de residência e na prática clínica. Por isso, que tal revisarmos esses temas?
Onfalocele
📖 Herniação de vísceras abdominais recobertadas por uma membrana fina devido a um defeito na linha média na base do umbigo, com ausência de pele, músculo e tecido fibroso.
Dessa forma, o cordão umbilical encontra-se no centro do defeito. Pode ocorrer a herniação de pequena porção das vísceras ou a sua maioria, como intestino, estômago e fígado.
⚠️ LEMBRE-SE: Em 70% dos casos, está associada a outros defeitos congênitos, como os cardíacos e renais, e síndromes genéticas, como Down.
Gastrosquise
📖 Abertura anômala da parede abdominal que ocorre próxima ao umbigo, geralmente à direita, causando herniação intestinal.
⚠️ LEMBRE-SE: Difere da onfalocele por não ocorrer diretamente sobre o umbigo e o intestino não está recoberto por membrana.
Por conta da ausência da membrana sob o intestino, podem ocorrer danos causados pelo contato com o líquido amniótico, gerando formação e tecido cicatricial e até obstrução. Portanto, os recém-nascido com gastrosquise apresentam um processo inflamatório no intestino, com edema e eritema difuso. Devido à isso, esses bebês levam semanas até obter função gastrointestinal plena e capacidade de receber alimentação via oral, podendo apresentar, também, motilidade intestinal anormal a longo prazo.
Diagnóstico
O diagnóstico destas condições geralmente é feito a partir de 20 semanas gestacionais, através das USG do pré-natal, antes mesmo do nascimento do bebê. Quando isso não ocorre, o defeito é facilmente visualizado ao nascimento.
O QUE VISUALIZAMOS NA USG?
Na onfalocele, é possível identificar a presença de vísceras abdominais na base do cordão umbilical.
Enquanto que na gastrosquise, forma-se uma imagem como favo de mel, que representa as alças intestinais edemaciadas flutuando em líquido amniótico.
⚠️ LEMBRE-SE: O tratamento é sempre cirúrgico!
Aprendeu a diferenciar? Anota as dicas e bons estudos!.
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