Dentro das especializações médicas, existem ainda mais capacitações nas quais o profissional pode focar, restringindo seu conhecimento a uma área de forma muito mais aprofundada.
Nas áreas altamente especializadas, como é o caso da cardiologia pediátrica, é possível obter uma maior remuneração, além de ter campo de atuação em casos mais graves.
Tendo isso em mente, confira abaixo tudo o que você precisa saber sobre cardiologia pediátrica e o exercício dessa função.
O que é cardiologia pediátrica?
A cardiologia pediátrica é uma subespecialização dentro da cardiologia ou da pediatria, que propicia uma melhor preparação para lidar e resolver problemas do sistema cardiovascular em um público infantil. Portanto um cardiologista pediátrico, deve realizar a residência em cardiologia ou em pediatria e buscar a especialização em cardiologia pediátrica posteriormente.
Os cardiologistas pediátricos estão envolvidos com a saúde cardiovascular desde a vida fetal até aproximadamente os 18 anos de idade. Então grande parte da aprendizagem dessa profissão se dá pela construção e desenvolvimento da habilidade de lidar e dialogar com esse público infanto-juvenil, e principalmente com os pais e responsáveis, que, em grande parte dos casos, são aqueles que precisam tomar as decisões e os cuidados para com os problemas dos filhos.
Quanto ganha um cardiologista pediátrico?
O valor do salário de um cardiologista pediátrico varia muito de acordo com o local de trabalho e a carga horária trabalhada. Nessa profissão, é possível ganhar de 10 a 20 mil reais mensais, dado o alto grau de especialização profissional.
Como é o trabalho de um cardiologista pediátrico?
O trabalho de um cardiologista pediátrico é bastante diverso justamente pela gama de problemas e casos que ele pode encontrar pela frente.
Dentre as funções realizadas por um cardiologista pediátrico estão: o acompanhamento da criança ainda na barriga da mãe, solicitar e interpretar exames laboratoriais, de imagem e físicos, diagnosticar e tratar doenças cardiovasculares congênitas ou adquiridas.
Como é a residência em cardiologia pediátrica?
A residência em pediatria pode propiciar a atuação na emergência, UTIs e, enfermarias, mas os residentes acabam atuando principalmente em ambulatórios. Além disso, como qualquer outra residência, é dividido em diferentes estágios, que variam de acordo com cada serviço e mesclam carga teórica e prática. A especialização em cardiologia pediátrica, pode ser construída de duas formas diferentes, como uma subespecialização da cardiologia, mas também como subespecialização da pediatria.
A residência em pediatria tem acesso direto, portanto ao finalizar a graduação em medicina, o estudante pode ingressar direto na residência. Já a residência em cardiologia possui pré-requisito, que é a residência em clínica médica, que dura 2 anos, de modo que para ser cardiologista, são necessários 4 anos.
A especialização em cardiologia voltada para o público infanto-juvenil, além de ser muito importante para atendimentos e diagnósticos no curto prazo, tem também grande importância na identificação precoce de síndromes e problemas cardíacos. Isso permite que o tratamento seja realizado no estágio inicial, possibilitando o estabelecimento precoce.
Agora que você já sabe qual a função e as atividades realizadas por um profissional de cardiologia pediátrica, é bastante importante também ficar atento a todas as possibilidades existentes para conseguir essa subespecialização. Por isso, fica aqui o convite para que você conheça a MedCof, empresa focada na preparação de estudantes de medicina para a realização da prova de residência. Para saber mais informações acerca do serviço, acesse o site.