A chave para a prevenção de doenças crônicas como hipertensão, diabetes e doenças cardíacas, é a alimentação saudável! Confira nosso post para saber mais sobre o Guia Alimentar do Ministério da Saúde, que nesta semana, completa 10 anos!
Guia Alimentar para a População Brasileira
O objetivo do Guia Alimentar é incentivar e apoiar práticas alimentares saudáveis que promovam o bem-estar da sociedade. Publicado pela primeira vez em 2006, apresentou as primeiras diretrizes alimentares oficiais para a nossa população.
Neste ano, sua 2ª edição completa 10 anos e destaca a alimentação saudável como uma ferramenta essencial na prevenção de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e doenças cardíacas. Condições essas que estão diretamente ligadas ao consumo de alimentos ultraprocessados e o desequilíbrio dos nutrientes. Assim, o guia oferece uma alternativa para melhorar a saúde e reduzir o risco dessas doenças por meio de escolhas alimentares adequadas. Confira as quatro recomendações principais e uma regra de ouro:
- Fazer dos alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação;
- Utilizar sal, açúcar, óleos e gorduras em pequenas quantidades;
- Limitar o consumo de alimentos processados;
- Evitar alimentos ultraprocessados.
Regra de ouro: prefira sempre alimentos in natura ou minimamente processados e preparações culinárias a alimentos ultraprocessados.
Os 5 princípios que orientaram a elaboração do Guia
Desse modo, confira os princípios para elaboração do Guia Alimentar.
Alimentação é mais que ingestão de nutrientes
Além da ingestão de nutrientes e alimentos que fornecem esses nutrientes, as diferentes formas de culinárias e dimensões culturais e sociais, também influenciam na saúde e bem-estar.
Recomendações sobre alimentação devem estar em sintonia com seu tempo
As dicas e recomendações dos guias alimentares devem considerar o cenário da evolução da alimentação e das condições da saúde da população. Além disso, é recomendado seguir o guia de acordo com a necessidade e tempo disponível.
Alimentação adequada e saudável deriva de sistema alimentar socialmente e ambientalmente sustentável
As recomendações sobre alimentação devem considerar o impacto das formas de produção e distruibuição dos alimentos.
Diferentes saberes geram o conhecimento para a formulação de guias alimentares
Por conta das dimensões da alimentação e da complexa relação entre essas dimensões e a saúde e o bem-estar das pessoas, o conhecimento necessário para elaborar recomendações sobre alimentação é gerado por diferentes saberes.
Guias alimentares ampliam a autonomia nas escolhas alimentares
O acesso a informações confiáveis sobre características e determinantes da alimentação adequada e saudável contribui para que pessoas, famílias e comunidades ampliem a autonomia para fazer escolhas alimentares e para que exijam o cumprimento do direito humano à alimentação adequada e saudável.
As doenças crônicas e como prevenir
Diabetes, hipertensão e doenças cardíacas são condições que podem ser causadas pela má alimentação. Por isso, adotar práticas saudáveis de vida é a melhor forma de evitá-las. Ademais, confira as melhores formas de prevenção:
- Conforme dito anteriormente, ter um hábito alimentar saúdavel é extremamente importante;
- Evitar o uso de álcool, tabaco e outras drogas;
- Realização de atividades físicas.
Nota técnica publicada pelo Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde publicou, no dia 04 de setembro, uma nota técnica revisando o 1ª Edição do Guia para a organização da Vigilância Alimentar e Nutricional na Atenção Primária à Saúde.
A primeira edição passou por um processo de análise e adequação de conteúdo. A
revisão incluiu ajustes nos pontos de cortes dos índices antropométricos apresentados na
primeira versão, especificamente, no acompanhamento do índice de Índice de Massa
Corporal (IMC) para crianças menores de dois anos. Veja a nota técnica para mais informações:
Prepare-se conosco!
Ficou curioso para saber mais sobre as doenças crônicas? Então veja nosso canal no YouTube para assistir nossas aulas! Confira a aula sobre Hipertensão Arterial Sistêmica, com a Dra. Camilla Castro: