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quinta-feira, 21 novembro
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Ministério da Saúde emite nota técnica para intensificar a vigilância da Mpox

O Ministério da Saúde, em parceria com a Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), divulgou na última quarta-feira (21), uma nota técnica para ressaltar a importância da intensificação da vigilância de casos de mpox no Brasil. A nota surge devido o surto da variante 1b no continente africano. Confira!

Recomendações epidemiológica

A nota técnica evidencia a necessidade de notificar apropriadamente os casos suspeitos de Mpox no sistema de notificação Sistema de Informação de Agravos de Notificação (e-SUS SINAN). Ademais, também enfatiza a investigação dos casos prováveis e confirmados para reconhecer grupos vulneráveis e modos de transmissão em possíveis surtos no Brasil. 

O diagnóstico laboratorial ocorre por meio da detecção molecular do vírus utilizando a reação em cadeia da polimerase em tempo real (qPCR). Confira o documento completo:

Contextualização

Diante do recente surto da variante 1b da Mpox na República Democrática do Congo, a Organização Mundial da Saúde declarou emergência global. O surto da variante se caracterizou por uma transmissão comunitária sustentada, predominantemente por via sexual.

Já no Brasil, registraram-se 12.215 casos confirmados entre 2022 e 2024. Só neste ano, 709 casos foram identificados, com maior incidência em São Paulo e Rio de Janeiro.

Transmissão da Mpox

As manifestações clínicas incluem lesões papulovesiculares em áreas como a face, tronco e regiões genitais, que podem acompanhar sintomas como febre, linfadenopatia, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, calafrios e exaustão. Ademais, os casos apresentam uma preponderância de lesões nas áreas genital e anal e acometimento de mucosas (oral, retal e uretral). 

Na pele, ocorre o aparecimento de manchas vermelhas com chances de surgimento de vesículas com secreção. Após, as vesículas se rompem e formam uma crosta que evolui para cura.

A transmissão ocorre por meio de contato, secreções infectadas das vias respiratórias, feridas ou bolhas na pele da pessoa infectada e também com o compartilhamento de objetos contaminados recentemente com fluidos do paciente ou materiais da lesão.

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Leila Menzel
Leila Menzel
Estudante do 3° semestre de jornalismo, amo e escrevo poesias e viajo em livros de romances clichês.
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