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segunda-feira, 25 novembro
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Traumatologia na Ortopedia: Classificação do Trauma

Contextualizando 

Essa é uma temática muito cobrada nas provas de residência para ortopedia, devido a frequência de casos na clínica. Para entendermos e classificarmos os traumas devemos ter uma noção básica da histologia e anatomia do osso humano. 

Tecido Ósseo

. O tecido pode ser dividido em duas porções distintas: tecido esponjoso e tecido compacto. O tecido esponjoso possui espaços ocos, o que diminui a densidade óssea e, assim, o peso do osso. Ele é encontrado na porção mais próxima à articulação. O tecido compacto, como sugere o nome, é mais denso e confere rigidez óssea. Ele pode ser encontrado na porção mais central do osso.

Anatomia óssea 

Dividido em 3 porções diferentes: Epífise, Metáfise e Diáfise. A epífise é a porção mais próxima à articulação, a metáfise a região intermediária e a diáfise o corpo ósseo. 

Fonte: Acervo de Aulas do Grupo MedCof.

Classificação das Fraturas

Quanto ao padrão:

  • Simples: traço único 
  • Com fraturas em cunha 
  • Cominutiva: multi fragmentadas (traumas de maior energia). 

A fratura tende a se tornar mais grave, à medida que a fratura se torna mais complexa. Além disso, quanto mais complexa, maior o grau de desvitalização óssea.

Fonte: Acervo de Aulas do Grupo MedCof

Quanto ao local de acometimento:

  • Extra-articulares

Esses não acometem a superfície articular, são de menor complexidade e requerem intervenção mais simples. 

  • Articular 

Apresentam traço em direção a articulação, são mais complexas e requerem intervenção mais agressiva. Pellentesque pellentesque dictum urna.

Fonte: Acervo de Aulas do Grupo MedCof.

Fratura exposta 

Quando há contato entre a fratura e o meio externo, ou seja, há exteriorização do osso ou contato com hematoma fraturário com o meio ambiente. 

A meta de cuidado nesses casos é salvar a vida do paciente. Caso a vida não seja ameaçada, devemos salvar o membro. Em último caso, devemos buscar a recuperação funcional. Um método de lembrar as condutas de cuidado é usar a regra dos 5 A’s: 

  • ATLS;
  • Antibioticoterapia precoce (mesmo na suspeita);
  • Antitetanica; 
  • Analgesia ;
  • Alinhar (garantir perfusão).

Sindrome Compartimental

Casos em que há isquemia do membro determinada por expansão de tecidos moles no compartimento envolvido por uma fáscia. Isso ocorre quando a diferença entre a pressão arterial diastólica (PAD) e a pressão do compartimento (PIC) é menor que 30 mmHg, levando ao colapso de pequenos vasos. 

Os casos mais comuns ocorrem em tíbia e antebraço, mas também em situações de fratura como acidentes oníricos, choques elétricos e esmagamentos. 

O paciente pode desenvolver os 5 P’s : Pain (dor desproporcional), parestesia, paresia, palidez e pulso ausente. 

Fonte: Acervo de Aulas do Grupo MedCof.

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Kiara Adelino
Kiara Adelino
Estudante do 2º semestre de Medicina. Adoro qualquer atividade que envolva mexer o corpo e aprender coisas novas.
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