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quarta-feira, 18 dezembro
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Reconheça um caso de acalasia e saiba como tratar

Conceitos chaves

A acalasia é o nome dado ao principal distúrbio motor primário do esôfago. Fisiopatologicamente, reconhecemos uma degeneração progressiva do plexo mioentérico (Auerbach) e submucoso, ocasionando relaxamento incompleto do esfíncter esofágico inferior e, também, aperistalse do corpo esofágico. A etiologia desse distúrbio se associa a idiopatia (em um corte de pesquisa mundial) e a doença de chagas (no Brasil).  

Sintomatologia 

Pacientes com acalasia podem apresentar disfagia, regurgitação, emagrecimento (lento) e queixarem-se de coluna d’água e globus.

Diagnóstico

EDA

O primeiro passo a se fazer é excluir a neoplasia, lembrando que esse distúrbio é um forte fator de risco para CEC esôfago (observado em áreas iodo-negativas no exame com lugol). Contudo, esse não é um exame adequado para fechar diagnóstico de acalasia, já que é difícil para o endoscopista identificar durante o exame a dilatação do esôfago,  

Fonte: Acervo de Aulas do Grupo MedCof.

EED

Esse exame permite identificarmos o Grau de Dilatação do esôfago, com extrema importância para a escolha do tratamento do paciente. Ele é aplicável para a classificação de Rezende – Mascarenhas, usada na escolha do tratamento. Por meio do EDD podemos identificar o grau de dilatação do esôfago, a presença de ondas terciárias, de estase de contraste e ausência de bolha gástrica. 

Fonte: Acervo de Aulas do Grupo MedCof.

Classificação de Resende-Mascarenhas

Para classificar a acalasia de acordo com os cientistas que dão nome ao método, precisamos avaliar o tamanho da passagem do esôfago, a aparência dele em exame radiológico, o ritmo de trânsito dentro dele e a presença ou não de ondas secundárias e terciárias. Dentro dessas análises, separamos em 4 grupos com características específicas. 

Exemplo de exame manométrico usado. Fonte: Acervo de Aulas do Grupo MedCof. 

Tratamento

Como vimos, o tratamento depende da classificação que o paciente recebe, mas de modo geral, podemos citar o tratamento clínico, com dilatação endoscópica pneumática,  cardiomiotomia com fundoplicatura (considerado o padrão-ouro), e esofagectomia e cirurgia de Thal-Hatafuku nos casos mais graves. 

Exemplo de dilatação endoscópica. Fonte: Acervo de Aulas do Grupo MedCof.

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Kiara Adelino
Kiara Adelino
Estudante do 2º semestre de Medicina. Adoro qualquer atividade que envolva mexer o corpo e aprender coisas novas.
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