Saiba sobre os sintomas, diagnóstico e tratamento da Miastenia Gravis. E prepare-se para as provas de residência!
Leia a seguir
Miastenia Gravis: Introdução
A Miastenia Gravis (MG) é uma doença autoimune que afeta a transmissão neuromuscular, resultando em fraqueza muscular e fadiga. Dessa forma, reconhecê-la é essencial, pois, se não tratada adequadamente, pode ser fatal. Pensando nisso, discutiremos os sintomas, diagnóstico e tratamento da MG neste artigo.
Sintomas da Miastenia Gravis
Os sintomas comuns da Miastenia Gravis incluem:
- Fraqueza muscular
- Fadiga
- Ptose palpebral (queda da pálpebra superior)
- Diplopia (visão dupla)
- Disfagia (dificuldade para engolir)
- Disartria (dificuldade em falar)
É comum que a fraqueza muscular seja mais intensa no final do dia e após atividades extenuantes. Sendo assim, eles podem piorar com estresse, febre, infecções e exposição a temperaturas extremas. Portanto, é importante ressaltar que a gravidade e duração dos sintomas variam entre os pacientes com Miastenia Gravis.
Miastenia Gravis: Diagnóstico
A sugestão do diagnóstico da MG ocorre pela presença de sinais e sintomas característicos, mas a confirmação deve acontecer por testes específicos. Desse modo, isso inclui exames à beira do leito, como o teste do gelo e o teste em repouso, além da dosagem de níveis de anticorpos séricos para AChR e a realização de eletromiografia (EMG).
Ademais, a utilização dos testes à beira do leito são para avaliar a resposta dos músculos oculares à aplicação de gelo ou ao repouso em um ambiente escuro, enquanto a dosagem de anticorpos AChR serve para confirmar a presença da doença em até 90% dos casos de miastenia generalizada. Além disso, EMG é usada para detectar a redução na amplitude de resposta do potencial de ação muscular em mais de 60% dos pacientes.
Tratamento
O tratamento da MG tem como objetivo minimizar os sintomas e os efeitos colaterais dos medicamentos. Dessa forma, existem quatro terapias básicas para a MG:
- Terapia Sintomática com um inibidor da acetilcolinesterase (piridostigmina),
- Imunoterapias Crônicas,
- Terapias Imunomoduladoras rápidas e transitórias (troca plasmática e imunoglobulina intravenosa [IVIG]) e;
- Timectomia.
A maioria dos pacientes com MG geral requerem imunoterapia, além da piridostigmina. Assim, em alguns casos, a doença pode ser refratária aos tratamentos convencionais, e o paciente pode precisar de terapias mais agressivas. Portanto, é essencial que o paciente seja encaminhado a um especialista em MG para gerenciar adequadamente o tratamento e garantir os melhores resultados possíveis.
Conquiste a aprovação!
Que tal saber mais sobre o Grupo MedCof e como temos contribuído na formação de melhores médicos em todo o Brasil?
https://youtu.be/V0ExWLs5dNE