Saiba os principais sinais e sintomas do AVC isquêmico!
Veja a seguir
AVC isquêmico: Sinais e Sintomas
O AVC isquêmico é uma condição em que há obstrução de uma artéria cerebral, impedindo a passagem de sangue e oxigênio para o cérebro. Sendo assim, ele é uma emergência médica que pode resultar em graves consequências, incluindo incapacidade e morte, caso não tratado rapidamente. Por isso, é fundamental que os médicos saibam reconhecer os sinais e sintomas do AVC Isquêmico e agir rapidamente no manejo do paciente.
Classificação
Pensando nisso, existem dois tipos principais de acidente vascular cerebral (AVC) isquêmicos, o trombótico e o embólico. O AVC trombótico ocorre devido a um problema dentro de uma artéria que fornece sangue ao cérebro.
Desse modo, a causa geralmente se deve por uma obstrução devido a placas ou distúrbios de coagulação sanguínea. Já o AVC embólico ocorre quando um coágulo sanguíneo ou outra partícula se desprende de outra parte do corpo, como o coração ou as artérias no pescoço. Assim, ele viaja para o cérebro, onde obstrui um vaso sanguíneo menor. Pensando nisso, a fibrilação atrial é uma das causas mais comuns de AVC embólico.
AVC isquêmico: Sintomas
Ademais, é de extrema importância para o tratamento adequado de um acidente vascular cerebral (AVC) que seja diferenciado o seu subtipo. Cada subtipo tem um curso clínico característico que deve ser observado para se fazer um diagnóstico correto.
Os sintomas do AVC isquêmico podem incluir:
- dormência ou fraqueza súbita na face, braço ou perna;
- confusão repentina;
- dificuldade para falar ou compreender a fala;
- problemas repentinos de visão em um ou ambos os olhos;
- tontura súbita;
- perda de equilíbrio ou coordenação;
- dor de cabeça súbita e intensa, muitas vezes acompanhada de náusea e vômito.
Portanto, é importante notar que esses sintomas podem variar de pessoa para pessoa e podem ser leves ou graves. Em alguns casos, o paciente pode não perceber que está tendo um AVC até que seja tarde demais.
Embora todos os subtipos de AVC possam compartilhar alguns desses sintomas, a velocidade e o curso dos sintomas e sinais são diferentes para cada subtipo. Assim, os derrames embólicos ocorrem mais frequentemente de forma repentina, enquanto os sintomas relacionados à trombose frequentemente variam entre normal e anormal, com alguns períodos de melhora. As oclusões da artéria penetrante geralmente causam sintomas que se desenvolvem em um período de horas ou, no máximo, alguns dias.
Diagnóstico
A realização do diagnóstico de AVC isquêmico ocorre com base em uma avaliação clínica dos sintomas anteriormente mencionados, junto com a realização de exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM) do cérebro. Esses exames ajudam a determinar a localização e a extensão do dano cerebral e podem ajudar a guiar o tratamento.
Assim, além dos exames de imagem, o médico pode solicitar outros exames laboratoriais para avaliar os níveis de açúcar no sangue, eletrólitos e outras substâncias que possam afetar a saúde do paciente. Eles também podem ajudar a determinar se o paciente é elegível para tratamentos como a trombólise, podendo ser fatal caso a avaliação do paciente não aconteça devidamente. Em geral, para a garantia do tratamento adequado e redução do risco de complicações e sequelas a longo prazo, o diagnóstico preciso e precoce do AVC isquêmico é fundamental.
AVC isquêmico: Tratamento
Uma vez diagnosticado, é importante agir rapidamente para minimizar os danos cerebrais, e melhorar o prognóstico do paciente.
O tratamento pode incluir:
- Medicações para dissolver o coágulo que está obstruindo a circulação sanguínea no cérebro;
- Intervenções cirúrgicas para remover o coágulo ou reparar uma artéria danificada ou;
- Terapias de reabilitação para ajudar o paciente a recuperar as funções motoras e cognitivas perdidas.
Vale ressaltar que nem todos os pacientes com AVC isquêmico são candidatos ao tratamento com medicamentos trombolítico.
Existem critérios específicos para o uso desses medicamentos, e o seu uso indiscriminado pode aumentar o risco de sangramentos intracranianos e outras complicações graves. Portanto, é importante avaliar cuidadosamente cada caso e decidir se o tratamento com trombolíticos é apropriado para o paciente. Além disso, os pacientes podem precisar de cuidados de suporte, como monitoramento da pressão arterial, tratamento da dor e prevenção de complicações, como infecções ou úlceras de pressão.
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