Neste artigo, vamos explorar a importância da estratificação de risco cardiovascular baseada nas recomendações da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Então fique atento às informações para não perder nada.
Leia abaixo
Estratificação de risco cardiovascular: para você não esquecer mais!
A estratificação de risco cardiovascular é um processo fundamental para avaliar a probabilidade de ocorrência de eventos cardíacos adversos. Entre os exemplos temos o risco de infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral. Desse modo, as calculadoras servem como ferramenta essencial para auxiliar os profissionais de saúde na identificação de indivíduos com maior chance de desenvolver doenças cardiovasculares.
Importância da estratificação do risco cardiovascular
Nosso contexto:
As doenças cardiovasculares (DCV) são responsáveis pela maioria das mortes tanto no Brasil quanto no mundo, resultando em maior morbidade e incapacidade ao longo dos anos. Embora as taxas de mortalidade e os anos de vida ajustados por incapacidade (DALY) estejam diminuindo no Brasil devido a políticas de saúde eficazes, o número total de casos de DCV está aumentando devido ao envelhecimento da população e ao aumento de doenças relacionadas.
Para que serve?
Sendo assim, a estratificação de risco cardiovascular permite uma avaliação mais precisa do risco individual de um paciente desenvolver doenças cardiovasculares, como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral. Isso porque muitas vezes o evento cardiovascular agudo é o primeiro sinal da doença aterosclerótica.
Portanto, a estratificação de risco cardiovascular considera fatores de risco, para que se possa diminuir a morbimortalidade desses pacientes através da:
- Adoção estratégias preventivas personalizadas;
- Implementação mudanças no estilo de vida e;
- Início de intervenções terapêuticas adequadas.
Escore de risco global (ERG) de Framingham
Pensando nisso, a Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia destaca a importância da avaliação completa dos fatores de risco e o uso do Escore de Framingham. Uma vez que ele estima o risco do paciente ter algum evento coronariano, cerebrovascular, doença arterial periférica ou insuficiência cardíaca em 10 anos.
O Escore de Risco Global (EGR) classifica os pacientes em risco baixo, intermediário e muito alto.
Sendo assim, a partir da estratificação teremos metas de tratamento e alvos de alguns parâmetros, como os de colesterol.
Por fim, no link abaixo, você consegue ter acesso a calculadora atualizada para estratificação de risco cardiovascular e colocar metas e recomendações de uso de estatina ou não.
Link para calculadora de risco cardiovascular 2020: http://departamentos.cardiol.br/sbc-da/2015/CALCULADORAER2020/index.html
Agora você já tem a ferramentas necessárias para a estratificação do risco cardiovascular dos pacientes e prevenir eventos cardiovasculares agudos, atuando na prevenção da morbimortalidade dos pacientes!
Conquiste a aprovação!