Cardiologia Pediátrica: o que é, o que faz, residência, salário e mais

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O cardiologista pediátrico, também chamado de cardiologista infantil, é o profissional responsável por cuidar da saúde cardiovascular de crianças e adolescentes, desde seu nascimento e podendo prolongar-se até o final de sua adolescência. Confira no texto tudo o que você precisa saber sobre cardiologia pediátrica e o exercício dessa função.

O que é cardiologia pediátrica?

A cardiologia pediátrica é a especialidade médica focada no diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças cardíacas em crianças e adolescentes, desde a vida fetal até os 18 anos. Esse campo combina conhecimentos da cardiologia e da pediatria, exigindo uma formação específica.

Para tornar-se cardiologista pediátrico, é necessário concluir a residência em pediatria ou cardiologia e, em seguida, realizar a subespecialização em cardiologia pediátrica. Além da parte técnica, esses profissionais desenvolvem a capacidade de lidar com o público infanto-juvenil e, principalmente, com os pais e responsáveis, que frequentemente precisam tomar decisões importantes sobre o tratamento dos filhos.

O que faz um cardiologista pediátrico?

O cardiologista pediátrico atua diretamente no cuidado da saúde cardiovascular de bebês, crianças e adolescentes. Ele é responsável por diagnosticar e tratar doenças cardíacas congênitas e adquiridas ao longo da infância.

Esse profissional acompanha casos de sopro cardíaco, arritmias, cardiopatias congênitas e insuficiência cardíaca. Também monitora pacientes que precisam de intervenções cirúrgicas ou cateterismos, além de orientar famílias sobre cuidados preventivos, quando necessário.

Quando procurar o cardiologista pediátrico?

É importante procurar um cardiologista pediátrico sempre que houver sinais de problemas cardíacos em crianças. Alguns sintomas que exigem atenção incluem:

• Cansaço excessivo ao mamar ou praticar atividades físicas.

• Falta de ar ou suor excessivo sem motivo aparente.

• Cianose (coloração arroxeada nos lábios, pele ou unhas).

• Desmaios recorrentes.

• Palpitações ou batimentos cardíacos irregulares.

• Dificuldade no ganho de peso ou crescimento abaixo do esperado.

Crianças com histórico familiar de doenças cardíacas ou síndromes genéticas também devem passar por avaliação precoce.

Quais exames o cardiologista pediátrico pode pedir?

Para um diagnóstico preciso, o cardiologista pediátrico solicita exames que avaliam o funcionamento do coração da criança. Os principais exames incluem:

  • Eletrocardiograma (ECG);
  • Ecocardiograma;
  • Teste de esforço;
  • Holter 24 hora;
  • Cateterismo cardíaco.

Quais problemas o cardiologista pediátrico pode tratar?

Os cardiologistas pediátricos lidam com uma ampla gama de doenças cardiovasculares. Entre as mais comuns estão:

  • Cardiopatias congênitas;
  • Arritmias;
  • Miocardites;
  • Hipertensão arterial em crianças;
  • Doença de Kawasaki.

O diagnóstico precoce dessas condições é essencial para o sucesso do tratamento.

Quais tratamentos o cardiologista pediátrico pode recomendar?

O tratamento vai depender da gravidade e do tipo de problema cardíaco identificado. As principais opções incluem:

  • Medicação para controlar arritmias, hipertensão ou inflamações.
  • Cateterismo cardíaco para corrigir defeitos específicos sem a necessidade de cirurgia aberta.
  • Cirurgias cardíacas para tratar cardiopatias congênitas mais complexas.
  • Marcapasso em casos de problemas graves de ritmo cardíaco.
  • Acompanhamento clínico contínuo para monitorar o desenvolvimento cardíaco da criança.

Quanto ganha um cardiologista pediátrico?

A remuneração de um cardiologista pediátrico pode variar conforme a região, o tipo de instituição em que atua e sua experiência profissional. Em média, o salário inicial gira em torno de R$12.000 a R$18.000 mensais. Com o tempo e a especialização, esse valor pode ultrapassar R$30.000, especialmente para aqueles que trabalham em hospitais renomados ou clínicas particulares.

Como é o trabalho de um cardiologista pediátrico?

O trabalho de um cardiologista pediátrico é bastante diverso justamente pela gama de problemas e casos que o mesmo pode encontrar.

Dentre as funções realizadas por um cardiologista pediátrico estão: o acompanhamento do feto no útero materno, solicitar e interpretar exames laboratoriais, de imagem e físicos, diagnosticar e tratar doenças cardiovasculares congênitas ou adquiridas.

Como é a residência em cardiologia pediátrica?

A residência em cardiologia pediátrica é essencial para quem deseja se especializar nessa área. Existem dois caminhos para ingressar: pela pediatria ou pela cardiologia.

A residência em pediatria tem acesso direto, ou seja, o recém-formado em medicina pode ingressar logo após a graduação. Já a residência em cardiologia exige pré-requisito em clínica médica (2 anos), somando 4 anos até a subespecialização em cardiologia pediátrica.

A formação inclui:

  • Atuação em UTIs, ambulatórios e enfermarias.
  • Acompanhamento de casos cirúrgicos e intervenções cardíacas.
  • Estudo aprofundado das cardiopatias congênitas e adquiridas.

Essa subespecialidade é fundamental para diagnosticar síndromes e problemas cardíacos em estágios iniciais, permitindo um tratamento precoce e mais eficaz.

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