A incontinência urinária é identificada em casos de perda urinária, mas falando especificamente do tipo por esforço, podemos relacionar essa perda com um esforço físico, seja recorrente dele ou durante ele. Para entender as causas dessa incontinência, precisamos explorar as estruturas orgânicas associadas, às condições de risco e de ampliação da perda e fatores associados. Com isso, podemos discernir o melhor tratamento a ser feito.
Exames aplicáveis
Anamnese
A paciente queixa-se de perda urinária durante ou após atividades físicas com esforço marcante. Primordialmente, precisamos diferenciar se a perda ocorre diante de grandes, moderados ou pequenos esforços (relacionados ao aumento da pressão intra-abdominal).
Exame Físico
Usamos este para visualizar se a perda ou não durante a manobra de valsalva ou a tosse. No caso da hipermobilidade uretral, podemos identificá-la a partir do teste do cotonete.
Estudo urodinamico
Útil na exclusão de ITU,mas o estudo não é essencial para o diagnóstico. Ele é bastante indicado quando se propõe um tratamento cirúrgico ou quando há casos específicos (recidivas, falha no tratamento, sintomas mistos e dificuldade de esvaziamento).
Anatomia
Como já podemos notar, o conhecimento acerca das estruturas pélvicas envolvidas é fundamental para entender a incontinência urinária por pressão.
- Estruturas
- Musculatura do assoalho pélvico
- Esfincter uretral
- Posicionamento do colo vesical
Tipos
Hipermobilidade Uretral
Esse tipo de incontinência ocorre quando há lesão na sustentação do colo vesical, mas ainda ficam preservados o esfíncter e a musculatura do assoalho pélvico, a fim de tentar fazer a continência durante o esforço. Devido a isso, a perda ocorre somente com grandes esforços/pressões muito altas (Pvesical > 90cmH2O).
Defeito Esfincteriano
Nesse tipo, a paciente tem a hipersensibilidade uretral somada ao defeito esfincteriano. Dessa maneira, ocorre perda urinária até diante de pressões de perda mais baixas (Pvesical < 60cmH2O).
Tratamento
Conforme identificamos a causa da incontinência, podemos escolher o melhor tratamento para o paciente. Ele pode ser de origem conservadora (com fisioterapia, estrógeno tópico e/ou duloxetina) ou cirúrgica (sling de uretra média – sem tensão- ou colpossuspensão de Burch).
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