Suporte Avançado de Vida em Cardiologia (ACLS), se refere às habilidades avançadas de suporte de vida envolvidas em um cenário de emergência. Ao possuir o treinamento de ACLS adequado, o profissional possui conhecimento necessário para promover com qualidade um atendimento médico de emergência.
Na prova de residência médica, muitas vezes, tal assunto pode ser cobrado seguindo sua diretriz, a qual estabelece condutas a serem seguidas. Logo, dominá-la torna-se algo essencial para gabaritar o tema nas provas!
Para treinar seu conhecimento acerca do assunto, confira abaixo uma série de 5 questões sobre ACLS:
1) Autoral – MedCof, 2019
Você está de plantão como hospitalista e é chamado para atender um código azul. Você identifica o ritmo de parada como sendo uma fibrilação ventricular e procede prontamente para a desfibrilação e após isso inicia compressões torácicas efetivas. Segundo a nova atualização da diretriz do ACLS, está incorreto para este caso:
a) Epinefrina 1 mg EV agora, antes da próxima checagem de ritmo.
b) Compressões torácicas 100-120 por minuto, com profundidade de 5 cm, permitindo o retorno adequado do tórax.
c) 30 compressões para cada 2 ventilações se ausência de via aérea avançada; 1 ventilação a cada 6 segundos se via aérea avançada.
d) Lidocaína 1-1,5 mg/kg poderia ser utilizada para este paciente caso, nos próximos ciclos, ocorra refratariedade da arritmia.
2) R1 Acesso direto – Hospital Universitário UEL, 2021
Deu entrada na sala de emergência um paciente em parada cardiorrespiratória. Após verificação do ritmo, foi observado parada cardíaca em atividade elétrica sem pulso. Seguindo as novas diretrizes (atualização) do ACLs publicada em 2020, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a conduta mais adequada para esse caso.
a) A atropina foi reintroduzida no protocolo como opção à epinefrina.
b) A vasopressina alternada à epinefrina ou à atropina, em intervalo de 3 a 5 minutos, é uma estratégia aceita.
c) As drogas foram desencorajadas no novo protocolo, com maior ênfase nas compressões torácicas de qualidade.
d) Aplicar epinefrina logo após a detecção do ritmo não chocável.
e) Iniciar as compressões e somente introduzir drogas no protocolo após o primeiro ciclo.
3) R+ Clínica – SES-DF, 2024
Um paciente de 67 anos de idade, hipertenso e diabético de longa data, está internado em unidade de terapia intensiva (UTI) após apresentar uma urgência dialítica em pronto socorro, creditada à descompensação aguda de uma doença renal crônica desencadeada por uma pneumonia comunitária. No plantão na UTI onde esse paciente está internado, o médico é chamado pelo acompanhante do paciente, que refere que ele não está respondendo ao chamado. Ao chegar ao leito, identifica-se no monitor, um ritmo cardíaco compatível com pulso, mas, ao avaliar o pulso carotídeo do paciente, percebe-se que o paciente se encontra em parada cardiorrespiratória e a equipe é acionada para realização das manobras de reanimação. A reanimação é feita de acordo com o protocolo do ACLS, mas o paciente persiste com o mesmo ritmo durante todo o processo. Após a quinta aplicação de choque, o paciente recupera a circulação espontânea. Pelas orientações do ACLS, as compressões torácicas foram realizadas com:
a) Frequência entre 150 e 200 compressões por minuto.
b) Profundidade de 50 milímetros.
c) Interrupções de, no máximo, 30 segundos para checagem de pulso.
d) Uma fração de compressão torácica de 60%.
4) R+ Clínica – SES-DF, 2024
Um paciente de 67 anos de idade, hipertenso e diabético de longa data, está internado em unidade de terapia intensiva (UTI) após apresentar uma urgência dialítica em pronto socorro, creditada à descompensação aguda de uma doença renal crônica desencadeada por uma pneumonia comunitária. No plantão na UTI onde esse paciente está internado, o médico é chamado pelo acompanhante do paciente, que refere que ele não está respondendo ao chamado. Ao chegar ao leito, identifica-se no monitor, um ritmo cardíaco compatível com pulso, mas, ao avaliar o pulso carotídeo do paciente, percebe-se que o paciente se encontra em parada cardiorrespiratória e a equipe é acionada para realização das manobras de reanimação. A reanimação é feita de acordo com o protocolo do ACLS, mas o paciente persiste com o mesmo ritmo durante todo o processo. Após a quinta aplicação de choque, o paciente recupera a circulação espontânea. Considerando que o paciente foi intubado após dois minutos de reanimação, seguindo-se o ACLS, sua ventilação deve ter sido:
a) Uma a cada 15 compressões torácicas, antes da intubação.
b) Uma a cada 10 segundos, após a intubação.
c) Duas a cada 2 minutos, antes da intubação.
d) Uma a cada 5 segundos, após a intubação.
5) R+ Clínica – SES-DF, 2024
Um paciente de 67 anos de idade, hipertenso e diabético de longa data, está internado em unidade de terapia intensiva (UTI) após apresentar uma urgência dialítica em pronto socorro, creditada à descompensação aguda de uma doença renal crônica desencadeada por uma pneumonia comunitária. No plantão na UTI onde esse paciente está internado, o médico é chamado pelo acompanhante do paciente, que refere que ele não está respondendo ao chamado. Ao chegar ao leito, identifica-se no monitor, um ritmo cardíaco compatível com pulso, mas, ao avaliar o pulso carotídeo do paciente, percebe-se que o paciente se encontra em parada cardiorrespiratória e a equipe é acionada para realização das manobras de reanimação. A reanimação é feita de acordo com o protocolo do ACLS, mas o paciente persiste com o mesmo ritmo durante todo o processo. Após a quinta aplicação de choque, o paciente recupera a circulação espontânea. De acordo com o protocolo do ACLS, assinale a alternativa que indica a segunda medicação usada na reanimação.
a) Amiodarona na dose de 300 mg.
b) Noradrenalina na dose de 0,5 mcg/kg.
c) Adrenalina na dose de 1 mg.
d) Metroprolol na dose de 100 mg.
Gabarito
- A.
Por ser um ritmo chocável, a epinefrina na dose de 1 mg só entrará após o segundo choque.
- D
Nesse novo algoritmo, o principal destaque da atualização ocorreu para o tempo em que a administração de medicamentos deve ser realizada sendo, nesse contexto sem ritmo chocável, recomendável administrar epinefrina tão logo seja possível.
- B
A profundidade das compressões deve ser de pelo menos 5 cm, porém não ultrapassando 6 cm (ou seja, o objetivo é manter de 5-6 cm nos pacientes adultos). 50 mm ou 5 cm está dentro do objetivo preconizado pelo ACLS.
- D
Após a retomada da circulação espontânea e com via aérea avançada (tubo orotraqueal), podemos encontrar a recomendação de realizar uma ventilação a cada 5 a 6 segundos (aproximadamente 10 a 12 ventilações por minuto), para vítimas adultas.
- A
Conforme o protocolo de RCP em ritmos chocáveis, o paciente deverá ser amiodarona ou lidocaína como segunda medicação!
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