Vamos revisar como ocorre a transmissão da hanseníase? O tema é importante tanto para a prática clínica quanto para as provas de residência.
Resumo
Definição de hanseníase
A hanseníase, também conhecida como lepra, é uma infecção dermatoneurológica crônica granulomatosa curável, causada pela bactéria Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen.
Também é uma doença infecciosa com evolução crônica que, apesar de curável, continua endêmica em algumas regiões, como o Brasil, e costuma estar associada a níveis sociais mais baixos.
Transmissão e patogênese
A transmissão ocorre por contato próximo e prolongado de gotículas e secreções das vias respiratórias de pacientes multibacilares. Costuma ser rara em < 5 anos e atinge ambos os sexos. Além disso, o período de incubação é longo, durando cerca de 2 a 5 anos.
Classificações
MADRI (1953) — muito usada no Brasil.
- Virchowiana
- Tuberculoide
- Indeterminada
- Dimorfa
OMS — para fins de tratamento.
- Paucibacilar (PB)
- ≤ 5 lesões + baciloscopia negativa.
- Multibacilar (MB)
- > 5 lesões ou baciloscopia positiva.
Clínica da hanseníase
A principal característica da hanseníase é a presença de lesões de pele e acometimento de nervos periféricos. Essas lesões costumam ser variadas e associadas a perda de sensibilidade, especialmente nos PB, que possuem imunidade celular exacerbada e, ao englobar o bacilo, acometem também os nervos.
E aí, consegue dizer com segurança como ocorre a transmissão da hanseníase? Nos próximos posts sobre hanseníase, iremos destrinchar as principais apresentações clínicas. Então, fica ligado!
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