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Conheça as fases da apendicite aguda

fases da apendicite aguda

apendicite aguda é uma condição que se destaca como a principal causa de abdome agudo em indivíduos de 10 a 40 anos.

Sumário

Reconhecer as fases dessa condição e adotar o tratamento adequado para cada estágio são cruciais para garantir uma abordagem eficaz. Portanto, a seguir, entenda mais sobre as fases da apendicite aguda e sua fisiopatologia.

Fisiopatologia da apendicite aguda

 

A apendicite aguda é desencadeada pela obstrução luminal, favorecida pelo diâmetro estreito do apêndice. Sendo assim, essa obstrução leva a uma série de eventos, desde a secreção de muco até a isquemia total da parede apendicular e, em casos graves, à perfuração. Além disso, o tempo entre a obstrução e a perfuração pode variar de horas a dias, resultando em complicações como peritonite e formação de abscesso.

 

Principais microorganismos presentes no apêndice (compartilham a flora colônica):

 

    • Anaeróbios (Bacterioides fragilis 80%, Bacterioides thetaiotaomicron 60%)
    • Aeróbios (E. coli 77%, Streptococcus viridans 43% e Streptococcus grupo D 27%)
    • Gram negativos (em menor proporção): Pseudomonas aeruginosa </aside>

Classificação da apendicite aguda:

 

Sobretudo, a classificação da apendicite aguda em fases é essencial para entender a evolução natural da doença e direcionar o tratamento apropriado:

 

Primeiramente, a Fase Edematosa caracteriza-se pela distensão e edema do apêndice. Sendo assim, o sintoma principal é a dor em cólica. Em seguida, a Fase Flegmonosa trata-se do apêndice inflamado com trombose, cujos sintomas são dor na FIC, defesa abdominal e febre baixa.

 

Já a Fase Gangrenosa caracteriza-se pelo apêndice friável, arroxeado/esverdeado, com inflamação transmural e necrose e pela febre em crise e leucocitose. Por fim, a Fase Perfuração trata-se da perfuração visível, levando à peritonite generalizada, juntamente com piora do estado geral, dor abdominal generalizada e febre alta.

Presença de fleigmão

 

O paciente pode apresentar um bloqueio da perfuração a partir do fleigmão ou plastrão, podendo ser suspeitado na presença de temperatura > 39,4°C, Leucócitos > 15.000, e palpação de massa em FID durante o exame físico, que corresponde a presença de conteúdo purulento localizado com aderências de estruturas periapediculares.

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