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quinta-feira, 21 novembro
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Demografia médica do Brasil: Conheça os principais dados

Imagem com médicos e estetoscópio para a câmera

O novo levantamento de informações sobre a formação e atuação profissional de médicos, a Demografia Médica do Brasil, foi publicado em abril de 2024. A pesquisa, que já é a 7ª edição do estudo, é realizada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e leva em consideração o último ano base, 2023, dispondo de dados até janeiro de 2024.

A nova edição do estudo

Com a maior taxa já registrada, o Brasil atingiu a marca de 575.930 médicos ativos. A quantidade quadruplicou desde a década de 1990, quando o país contava com 131.278 médicos.

Mulheres na medicina

Na edição anterior, lançada em fevereiro de 2023 e com base em dados de 2022, idealizava -se que as mulheres fossem maioria entre os médicos no Brasil já em 2024. Porém, os dados indicam uma igualdade próxima entre mulheres e homens.

Na primeira edição do estudo, com dados de 2009, as mulheres representavam 40,5% do contingente de médicos no Brasil. Com a nova edição do levantamento, as mulheres representam 49,92% do total. A Demografia Médica do Brasil 2024 segue estimando que, ainda neste ano, o número de profissionais mulheres será superior ao de médicos homens.

Brasil tem densidade médica semelhante ao Japão e EUA

Segundo estudo de Densidade Demográfica do Brasil, o país possui 2,69 médicos por 1.000 habitantes, o que se aproxima do Japão, Canadá, Chile e Estados Unidos. Diferentemente do Reino Unido, França, Alemanha e Espanha, que possuem quase o dobro de densidade médica que o Brasil.

Aumento de médicos em 2035

Segundo a pesquisa, em 2035, o Brasil terá de um a 1,3 milhão de
médicos
. As projeções consideraram a taxa de crescimento populacional observada pelo
IBGE entre 2010 e 2022 e distintas hipóteses de intensidade de abertura de cursos e vagas de medicina.

Desigualdade de distribuição de médicos especialistas no Brasil

Contando com 1,58 médico especialista por 1.000 habitantes, a distribuição de especialistas, assim como dos médicos em geral, é desigual no Brasil.

O grupo “cirurgiões” inclui médicos de 16 especialidades envolvidas com cirurgias, sendo algumas delas: Cirurgia Geral, Cirurgia Cardiovascular, Cirurgia da Mão e Cirurgia de Cabeça e Pescoço.

Além disso, foram consideradas ainda cinco especialidades que têm em comum a grande demanda no SUS, também pelo fato de tratarem de situações e problemas de saúde mais prevalentes na população.

Em todas as especialidades estudadas há desigualdade de distribuição de médicos. Mas, em algumas delas, os médicos estão ainda mais concentrados em certos estados.
A taxa de cirurgiões por 100 mil habitantes no Pará (10,46), por exemplo, é seis vezes menor que no Distrito Federal (60,84).
A densidade de anestesiologistas no Maranhão (4,40), em outro exemplo, é cinco vezes menor que no Rio de Janeiro (22,54).

Ademais, há maior presença de especialistas nas capitais do que nos interiores da maioria dos estados. Bem como, há maior concentração de especialidades nos serviços privados do que no SUS.

Defasagem entre oferta de graduação e residência médica aumenta

Ao analisar a evolução nacional da taxa de estudantes de medicina por 1.000 habitantes comparada à taxa de médicos cursando Residência Médica por 1.000 habitantes, percebe-se grande defasagem entre a oferta do ensino de graduação (1,05 estudante por 1.000 habitantes em 2021) e a oferta da formação especializada (0,21 médico residente por 1.000 habitantes).

De 2015 a 2023 houve um aumento de 57% na oferta de vagas de residência médica no Brasil, considerando médicos cursando programas de R1 a R6. Entretanto, a disponibilidade de vagas de primeiro ano de residência (R1) não tem sido suficiente para acompanhar o aumento do número de médicos graduados.

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Leila Menzel
Leila Menzel
Estudante do 3° semestre de jornalismo, amo e escrevo poesias e viajo em livros de romances clichês.
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