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quinta-feira, 19 setembro
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Entenda as classificações dos estudos epidemiológicos

Classificações

Os estudos epidemiológicos podem ser classificados de várias formas, considerando diferentes aspectos de sua metodologia e execução. As principais classificações baseiam-se na unidade de estudo, no papel do investigador e na temporalidade.

Em relação à unidade de estudo, os estudos podem ser individuados, onde cada pessoa é analisada individualmente, ou agregados, que utilizam dados de uma população em geral. 

Quanto ao papel do investigador, os estudos podem ser observacionais ou experimentais. Os estudos observacionais, que podem ser tanto transversais quanto longitudinais, não envolvem intervenção do pesquisador. Já os estudos experimentais sempre envolvem alguma forma de intervenção na população e são necessariamente longitudinais.A temporalidade é outro aspecto importante na classificação dos estudos epidemiológicos. Estudos transversais analisam a situação em um único momento, como uma fotografia da realidade. Por outro lado, estudos longitudinais acompanham a unidade de estudo por um período de tempo, realizando múltiplas avaliações. É importante notar que a duração prolongada de um estudo não o caracteriza automaticamente como longitudinal. O que define um estudo como longitudinal é a avaliação repetida da unidade em estudo ao longo do tempo.

Resumindo

Classificam-se os estudos epidemiológicos por unidade de estudo (individuados ou agregados), papel do investigador (observacionais ou experimentais) e temporalidade.

Temporalidade: transversais analisam um único momento; longitudinais acompanham por período com avaliações repetidas. 

Unidade de estudo: individuados analisam pessoas individualmente; agregados usam dados populacionais.

Papel do investigador: observacionais não envolvem intervenção; experimentais sempre envolvem intervenção e são longitudinais.

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Giulia Gallucci
Giulia Gallucci
Estudante de Medicina. Entusiasta da organização e da atividade fisica.
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