Escala de RASS: o que você precisa saber

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Veja as principais informações sobre a Escala de RASS e esteja preparado antes da prova de residência. 

Escala de RASS

A Escala de Agitação-Sedação de Richmond (RASS) é uma ferramenta amplamente utilizada nas unidades de terapia intensiva (UTI) para avaliar o grau de sedação e agitação dos pacientes. Ela é essencial no acompanhamento da evolução clínica de pacientes sedados e agitados, contribuindo para o manejo adequado de sua sedação.

Além disso, a RASS é um tema recorrente nas provas de residência médica, principalmente nas especialidades de medicina intensiva e anestesiologia. Vamos relembrar e detalhar essa importante escala!

Objetivo da Escala de RASS

A principal função da Escala de RASS é determinar o nível de agitação ou sedação do paciente para ajustar a dosagem de sedativos e garantir a estabilidade do quadro clínico. O controle adequado da sedação é crucial para evitar complicações, como a remoção acidental de dispositivos ou o prolongamento desnecessário da internação na UTI.

Parâmetros da Escala de RASS:

Sobretudo, é importante entender que a Escala de Rass baseia-se em uma avaliação subjetiva, feita pelo profissional de saúde, considerando os seguintes critérios:

• Tempo de contato visual: Quanto tempo o paciente consegue manter o contato visual de forma voluntária.
• Nível de inquietação/agitação: Avaliação do comportamento motor do paciente, seja ele agitado ou imóvel.

Pontuação da Escala de RASS

A escala vai de -5 a +4, com valores negativos indicando sedação e valores positivos indicando agitação. As pontuações positivas referem-se a sinais de agitação, e pontuações negativas são sinais de sedação.

Essa escala guia os próximos passos, que consistem em: diminuir ou alterar a sedação; manter a dosagem; aumentar a dosagem e manter o paciente em observação. 

tabela escala de rass escala de agitação e sedação de richmond
  • Integração com outros parâmetros: A utilização da RASS ocorre frequentemente em conjunto com outros testes laboratoriais ou de imagem para otimizar o manejo do paciente na UTI.
  • Deve-se ter atenção especial em pacientes com comorbidades neurológicas ou síndrome de abstinência (como no caso de álcool ou benzodiazepínicos), pois podem ter respostas alteradas à sedação e agitação.
  • • Para pacientes em ventilação mecânica, a RASS é uma ferramenta importante para ajustar a sedação e prevenir delírio ou movimentos excessivos que possam prejudicar a ventilação.
  • • Delirium é uma complicação comum em pacientes de UTI, e a RASS ajuda a detectar sinais precoces, permitindo a implementação de medidas preventivas.

Saber dosar o nível de sedação do paciente evita intercorrências que podem agravar a situação dele. Por exemplo, quando um paciente está muito inquieto, é necessário sedar na dose correta para evitar excesso de movimentação ou interferência nos equipamentos que está utilizando. A dose correta também vai impedir que aquele paciente fique sedado e, portanto, internado por mais tempo que deveria, e assim possibilitar sua saída da Unidade de Tratamento Intensiva o quanto antes.  

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