Como identificar um caso de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)? Saiba os sintomas, tratamentos e diagnóstico da doença.
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Esclerose Lateral Amiotrófica: Como identificar?
A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa rara que afeta as células nervosas responsáveis pelo controle muscular. Pensando nisso, como médico, é importante estar ciente dos sintomas, diagnóstico e tratamento dessa doença, para que possamos identificar e ajudar nossos pacientes.
Sintomas: Esclerose Lateral Amiotrófica
A Esclerose Lateral Amiotrófica pode ter sua apresentação inicial em qualquer parte do corpo, mas a fraqueza assimétrica dos membros é o sintoma mais comum.
Sendo assim, a perda dos neurônios motores inferiores é responsável pela fraqueza, atrofia muscular, fasciculações e câimbras. Ademais, a perda dos neurônios motores superiores pode causar lentidão de movimento, incoordenação, rigidez, espasticidade e aumento do tônus muscular.
Além disso, a disfagia e a disartria, bem como perda da capacidade de fala, também são comuns na doença, assim como a pseudobulbar afeta. Desse modo, em estágios avançados, a maioria dos pacientes fica totalmente paralisada e pode precisar de ventilação mecânica para respirar. Portanto, devido à ampla variedade de sintomas, a evolução e o prognóstico da ELA são extremamente imprevisíveis.
Diagnóstico
O diagnóstico da ELA pode ser um desafio, pois os sintomas podem ser semelhantes a outras doenças neurológicas. Dessa forma, um histórico médico completo e um exame neurológico detalhado são fundamentais para o diagnóstico.
Pensando nisso, entre os critérios clínicos utilizados para o diagnóstico da ELA, estão os sinais de comprometimento dos neurônios motores superiores e inferiores. Além disso, o diagnóstico é realizado com base na progressão dos sintomas ao longo do tempo, que tendem a se espalhar para outras áreas do corpo.
Embora não haja um único teste que possa confirmar completamente o diagnóstico, a ressonância magnética e a eletromiografia são comumente utilizadas para ajudar a confirmar a presença de comprometimento dos neurônios motores. Ademais, outros exames laboratoriais e de imagem, bem como avaliações de função cognitiva, podem ser realizados para descartar outras condições neurológicas que apresentam sintomas semelhantes à ELA.
Tratamento: Esclerose Lateral Amiotrófica
Infelizmente, atualmente não há cura para a ELA. No entanto, por ser uma doença devastadora que afeta muitos pacientes em todo o mundo, é fundamental identificar e tratar essa doença o mais cedo possível, a fim de ajudar nossos pacientes a gerenciar seus sintomas e melhorar sua qualidade de vida. Isso pode incluir terapia respiratória, terapia ocupacional e fisioterapia. Além disso, alguns medicamentos também podem ajudar a reduzir os sintomas e prolongar a vida útil dos pacientes.
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