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sábado, 07 setembro
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Febre Oropouche: duas mortes no Brasil confirmadas

O Brasil se tornou o primeiro país a registrar morte pela febre Oropouche no mundo. Foram dois óbitos registrados no estado da Bahia e um segue sendo investigado em Santa Catarina.

O que se sabe?

Na última quinta-feira, dia 25, foram confirmadas duas mortes pela febre Oropouche no estado da Bahia, entretanto, uma segue em investigação pelo Ministério da Saúde em Santa Catarina. As duas vítimas, que viviam no interior do estado, tinham menos de 30 anos e não possuíam comorbidades. Contudo, de acordo com Secretaria de Estado da Saúde da Bahia, as duas ocorrências foram, antes de um diagnóstico final, tratadas como um caso de dengue grave.

Sobre a Febre Oropouche

Vírus

A doença é causada por um arbovírus do gênero chamado Orthobunyavirus oropoucheense, que tem como principal transmissor o mosquito-pólvora, porém não se limita a esta espécie, havendo outros mosquitos que podem disseminar o vírus.

Sintomas

Como mencionado anteriormente, os sintomas, muitas vezes, são semelhantes aos da dengue e também a chikungunya. Dessa forma, quando infectado, o paciente pode apresentar: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia. Portanto, é de necessidade que o profissional saiba fazer a identificação através processos clínicos.

Diagnóstico

Assim como outras doenças, o diagnóstico de Febre Oropouche é feito de maneira clínica, epidemiológica e laboratorial. Quando confirmado, a notificação deve ser imediata, pois possui um alto potencial epidêmico e altas chances de mutação no vírus.

Tratamento

Atualmente, não há um tratamento específico para a doença, sendo indicado a permanência em repouso seguindo com acompanhamento médico.

Prevenção

Evitar áreas com grande manifestações de mosquitos.
Ao frequentar áreas com alta presença de mosquitos, usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplicar, constantemente, repelente.
Manter a limpeza das residências, eliminando possíveis focos de criação de mosquitos.
Siga orientações de instituições de saúde para um melhor acompanhamento da doença.
Em caso de sintomas suspeitos, procurar ajuda médica imediatamente.

Casos de Microcefalia

O Ministério da Saúde está investigando, ao todo, 6 casos de transmissão vertical. Por fim, dois casos acabaram em óbito fetal e outros três apresentaram um quadro de evolução para anomalias congênitas, com ênfase em casos de microcefalia.

Entretanto, secretarias estaduais de saúde seguem com pesquisas para verificar se há relação da febre Oropouche com quadros de má-formação congênita. É recomendado a gestantes medidas de proteção intensificadas e o uso de repelentes.

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