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quinta-feira, 23 janeiro
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Norovírus confirmado no litoral de SP: Entenda mais sobre a doença provocada por ele

A virada de ano foi marcada por um surto de virose em praias de São Paulo, como o Guarujá. Com muitos casos confirmados, a Secretaria de Saúde de São Paulo (SES-SP) detectou a presença do norovírus em fezes humanas, a partir de amostras coletadas. Confira!

Casos confirmados

O surto de virose no litoral de São Paulo alcançou a marca de 7.500 casos, de acordo com um levantamento feito pela CNN. A cidade mais afetada foi o Guarujá, contabilizando mais de 2 mil atendimentos, segundo a prefeitura. 

Em Santos, 1.930 atendimentos relativos a casos de virose  foram registrados nas unidades de saúde do município. Já em Mongaguá, desde o dia 23 de dezembro, o município realizou 12.270 atendimentos, desses, foram 1.783 atendimentos por virose, cerca de 15% do total.

Identificação do vírus

No dia 03 de janeiro, a Prefeitura do Guarujá comunicou que havia acionado a Sabesp para verificar possíveis vazamentos e ligações clandestinas de esgoto na região da Enseada que poderiam estar relacionados ao aumento de casos de virose na cidade.

A confirmação da presença do vírus ocorreu por meio do Instituto Adolfo Lutz, e foi divulgada por meio da Secretaria, que afirma que serão realizadas mais investigações para identificar a origem deste surto. 

O que é o Norovírus

O norovírus é um vírus com uma alta capacidade infecciosa, responsável por causar gastroenterites. Seus sintomas são:

  • Náusea;
  • Vômito;
  • Diarreia; 
  • Dor abdominal;
  • Dor muscular;
  • Febre.

Transmissão

O vírus é transmitido por via fecal-oral por meio de água ou alimentos contaminados ou contato com pessoas infectadas. Ademais, outros fatores podem beneficiar a sua propagação , como o acúmulo de pessoas em ambientes fechados ou praias em períodos de altas temperaturas.

Tratamento

De acordo com especialistas, a recomendação é, principalmente, manter repouso e a ingestão de líquidos para aliviar os sintomas e evitar a desidratação. Também pode ser necessário o uso de analgésicos ou antitérmicos para reduzir dores e febre. Em casos graves, é necessário realizar a internação para o paciente receber soro e medicação na veia.

Formas de prevenção

De acordo com a diretora da Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar da SES-SP, não é recomendado tomar banho de mar nas 24 horas após períodos de chuva. Ela também destaca algumas outros formas de prevenção que incluem cuidados básicos de higiene, sendo elas:

  • Lavar as mãos com água e sabão ou solução antisséptica;
  • Beber água tratada acondicionada em embalagens lacradas ou de fonte segura;
  • Evitar adicionar gelo de procedência desconhecida às bebidas;
  • Avaliar se os alimentos foram bem cozidos, fritos ou assados;
  • Não se banhar ou frequentar a areia em praias consideradas impróprias para banho;
  • Não se banhar ou frequentar a areia de regiões próximas a saídas de rios e córregos;
  • Não consumir água do mar, com redobrada atenção com as crianças e idosos, os quais são mais sensíveis e menos imunes do que os adultos.

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Leila Menzel
Leila Menzel
Estudante do 4° semestre de jornalismo, amo e escrevo poesias e viajo em livros de romances clichês.
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