Oncologia Pediátrica: saiba tudo sobre essa especialização médica

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Descubra o papel do oncologista pediátrico, quando procurá-lo, como é a formação nessa área e quais são as possibilidades de carreira.

O que é a oncologia pediátrica?

A oncologia pediátrica é a especialidade médica responsável por diagnosticar, tratar e acompanhar crianças e adolescentes com câncer. Ao contrário do que ocorre nos adultos, os tipos de câncer que afetam essa faixa etária costumam ser mais agressivos e evoluem rapidamente, o que exige diagnósticos precoces e tratamentos intensivos. Entre os tumores mais comuns estão as leucemias, os tumores cerebrais, os linfomas e os neuroblastomas.

O oncologista pediátrico não apenas domina a complexidade dos cânceres infantis, mas também entende as particularidades do organismo em desenvolvimento, ajustando os tratamentos conforme a idade, o peso e as condições clínicas da criança.

O que um oncologista pediátrico faz?

O oncologista pediátrico atua em todas as fases do tratamento do câncer infantil. Sua principal função é investigar sintomas, solicitar exames específicos e fechar diagnósticos precisos. A partir daí, ele define a estratégia terapêutica mais adequada, que pode envolver quimioterapia, radioterapia, cirurgias oncológicas e até transplante de medula óssea.

Além disso, esse profissional acompanha a resposta ao tratamento, ajusta medicações, gerencia efeitos colaterais e trabalha em conjunto com equipes multidisciplinares, como psicólogos, nutricionistas e fisioterapeutas, garantindo um cuidado integral ao paciente. Outro ponto crucial é o diálogo constante com os familiares, oferecendo suporte emocional e informações claras sobre a evolução do quadro clínico.

Quando procurar um oncologista pediátrico?

A avaliação de um oncologista pediátrico é necessária sempre que houver sinais suspeitos de câncer infantil. Alguns sintomas que merecem atenção incluem febre persistente sem causa aparente, perda de peso inexplicada, manchas roxas no corpo, caroços ou inchaços que não desaparecem, palidez extrema, dores ósseas ou nas articulações e dores de cabeça severas acompanhadas de vômito.

Crianças com síndromes genéticas conhecidas por aumentar o risco de câncer ou com histórico familiar significativo também devem ser acompanhadas de perto por esse especialista. O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento, aumentando consideravelmente as chances de cura.

Como fazer oncologia pediátrica?

Para fazer a especialização para conseguir trabalhar na área de oncologia pediátrica não é muito diferente de outros modelos de especializações no campo da medicina. Desse modo, o estudante de medicina deve fazer uma prova para conseguir entrar em uma residência médica.

Pré-requisitos

A especialidade de Oncologia Pediátrica tem como pré-requisito ter feito residência médica em Pediatria, que dura 3 anos. Após terminada a primeira residência, o profissional pode prestar Oncologia Pediátrica, que por sua vez dura 2 anos.

Desse modo, é necessário ter muita paixão pelo que está escolhendo para fazer uma especialização médica, pois essa tarefa demanda muito esforço e tempo para que consiga concluir com maestria. E ninguém quer se sentir perdendo tempo, não é mesmo?

Quanto ganha um médico oncologista pediatra?

A remuneração de um oncologista pediátrico pode variar conforme a região, o tipo de instituição onde atua, sendo pública ou privada, e sua experiência profissional. No início da carreira, a média salarial gira em torno de R$12.000 a R$18.000 mensais. Com o tempo e especializações adicionais, esse valor pode ultrapassar R$25.000, especialmente em grandes centros oncológicos e hospitais de referência.

Além dos atendimentos hospitalares, muitos profissionais também atuam em pesquisas clínicas, contribuindo para o desenvolvimento de novos tratamentos, o que pode agregar ainda mais valor à sua carreira.

Onde fazer oncologia pediátrica?

Para se tornar um oncologista pediátrico, é preciso seguir uma trajetória bem definida. O primeiro passo é concluir a residência em pediatria, que tem acesso direto após a graduação em medicina, com duração de três anos. Depois, o médico precisa ingressar na residência em oncologia pediátrica, que dura dois anos e aprofunda o conhecimento em tumores infantis, técnicas de tratamento e cuidados paliativos.

No Brasil, as principais instituições que oferecem essa subespecialidade estão concentradas em hospitais universitários e centros oncológicos renomados, como o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Hospital de Amor de Barretos e o Hospital das Clínicas da USP.

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