Após a confirmação de duas mortes na Bahia, um óbito fetal e o primeiro caso de anomalia congênita associada à febre Oropouche, o Ministério da Saúde tem monitorado ainda mais o cenário epidemiológico no Brasil. A situação tem se tornado complexa, e por isso, é importante saber mais sobre! Veja em nosso post.
O que é a Oropouche
A febre Oropouche é uma arbovirose causada pelo vírus Oropouche (OROV). O vírus foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960. Em 1961, ocorreu o primeiro surto em humanos no estado do Pará.
Transmissão
A transmissão ocorre principalmente pelo inseto Culicoides paraensis (maruim). Após a picada, o inseto transmite o vírus para uma pessoa suscetível. Sendo assim, o vírus não se transmite de pessoa para pessoa.
Sintomas
Os sintomas se assemelham aos da dengue, e são eles:
- Febre;
- Dor de cabeça;
- Dor muscular e articular.
Os sintomas aparecem entre 3 e 8 dias após a picada e podem durar de 2 a 7 dias. O vírus permanece no sangue da pessoa por até 5 dias após os primeiros sintomas.
Formas de prevenção
Como dito anteriormente, os sintomas podem ser facilmente confundidos com outras arboviroses, como a dengue. Por isso, no início dos sintomas, indica-se que a pessoa procure imediatamente a unidade de saúde mais próxima.
Vale lembrar que não existem tratamentos específicos disponíveis para essa doença. Os medicamentos receitados por um médico podem aliviar os sintomas, como analgésicos para as dores e antitérmicos para controlar a febre, mas não atuam na causa da doença. Além disso, não há vacina disponível.
Diagnóstico
O diagnóstico ocorre por meio de avaliação clínica laboratorial e epidemiológica (por exemplo, ocorrência de outros casos no mesmo local ou histórico de deslocamento do paciente para local com outros casos já identificados). Dessa forma, o teste deve ser feito até o sexto dia dos sintomas.
Prevenção
Existem algumas formas de prevenção, como:
- Uso de telas de malha fina em janelas;
- Recolhimento de folhas e frutos que caem no solo;
- Limpeza de terrenos e locais de criação de animais;
- Usar roupas que cubram a maior parte do corpo;
- Aplicação de repelentes;
- Evitar o contato com áreas de ocorrência e/ou minimizar a exposição às picadas dos vetores.
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