A pré-eclâmpsia na gestação tem diferentes critérios diagnósticos a depender do protocolo estudado. Pensando nisso, a Dra. Nicole Kemberly trouxe as principais atualizações feitas pela RBEHG e pela Clínica de Obstetrícia do HCFMUSP.
Veja a seguir
Pré-eclâmpsia na gestação
A pré-eclâmpsia é o aumento da pressão arterial após a 20a semana de gravidez, em gestante previamente com pressão normal. Para esse diagnóstico, além da elevação pressórica, precisamos de outros critérios (perda de proteína na urina, edema, alterações laboratoriais), que variam entre os diferentes protocolos. Sendo assim, pode assumir desde formas leves, até formas mais graves.
Qual é a causa?
A causa exata da pré-eclâmpsia permanece desconhecida. Entretanto, temos uma ideia de como ela surge, que é a partir da placenta. A placenta é um órgão extremamente vascularizado, funcionando como uma “central de abastecimento” para o bebê em crescimento, permitindo trocas entre a mãe e o feto.
Atualizações Pré-eclâmpsia
De acordo com o Manual de Gestação de Alto Risco de 2022, não há especificação sobre os critérios laboratoriais para constatação de comprometimento sistêmico, este que guiarão o diagnóstico da doença.
Dessa forma, este ano a Rede Brasileira de Estudos sobre a Hipertensão na Gravidez (RBEHG) publicou o “Protocolo Pre-Eclâmpsia 2023” com os critérios a serem utilizados.
Ademais, a Clínica de Obstetrícia HCFMUSP também publicou um protocolo com novas formas de definição da doença. De acordo com ele, define-se pré-eclâmpsia como hipertensão arterial a partir da 20ª semana de idade gestacional, associado à proteinúria e/ou edema generalizado.
Portanto, fique atento ao enunciado da prova e veja se a questão especifica o protocolo ou o estudo em consideração!
Atualizações Pré-EclâmpsiaDia Mundial da pré-eclâmpsia
Além disso, você sabia que existe um dia dedicado especialmente para prevenção da pré-eclâmpsia? Para saber mais , leia o texto feito pela Dra. Nicole sobre a importância deste dia!
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