Vacina contra Chikungunya é aprovada e MS pedirá incorporação ao SUS

0
17
Reprodução: Canva.

A Anvisa solicitará o registro da vacina que será analisado pela Conitec

Reprodução: Canva.

De acordo com uma publicação do Ministério da Saúde, a Anvisa aprovou o registro da vacina IXCHIQ (vacina Chikungunya recombinante atenuada), do Instituto Butantan. O imunizante será indicado para maiores de 18 anos e terá dose única.

Registro da vacina

A Anvisa, em conjunto com o Instituto Butantan, definiu um Termo de Compromisso que prevê a realização de estudos de efetividade e segurança da vacina, para a publicação do registro. Anteriormente, o imunizante já havia sido aprovado por outras autoridades, como a Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos, e a Agência Europeia de Medicamentos (European Medicines Agency – EMA), para a prevenção da Chikungunya. 

Incorporação da vacina no SUS

O Ministério da Saúde solicitará a incorporação da vacina contra o vírus do Chikungunya no Sistema Único de Saúde (SUS), assim que aprovado o registro da vacina pela Anvisa. O pedido será enviado à Comissão Técnica de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) para adoção das medidas necessárias para seguir a avaliação da oferta do novo imunizante na rede pública de saúde. 

A expectativa é que, assim que aprovada, a vacina seja inclusa ao Programa Nacional de Imunizações fortalecendo o combate à doença no Brasil.

Como funciona a vacina

Conforme mencionado, a vacina é um recombinante atenuada desenvolvida pela farmacêutica austríaca Valneva, que será produzida na Alemanha. Segundo o Instituto Butantan, futuramente haverá a fabricação no Brasil.

Dessa forma, assim que o registro for aprovado, o imunizante será aplicado no país para a população acima de 18 anos que estejam em risco aumentado de exposição ao vírus. Vale ressaltar que não será indicado para mulheres grávidas, pessoas imunodeficientes ou imunossuprimidas.  

Contexto da Chikungunya

A Chikungunya faz parte do grupo de Arboviroses, sendo transmitida pelo Aedes aegypti, também responsável pelo vírus da dengue e da Zika. A doença causa febre alta e dores intensas nas articulações, podendo evoluir para dor crônica em alguns casos.

O primeiro caso no país ocorreu em 2014 e, até 14 de abril deste ano, o Brasil registrou 68,1 mil casos da doença, com 56 óbitos confirmados. De acordo com a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Mariângela Simão, a doença vem crescendo ainda mais no país, e o fato de se ter uma vacina que é segura e eficaz, traz um alívio para a sociedade.

Seja um MedCofer!

Quer alcançar a aprovação nas provas de residência médica? Então seja um MedCofer! Aqui te ajudaremos na busca da aprovação com conteúdos de qualidade e uma metodologia que já aprovou mais de 10 mil residentes no país! Por fim, acesse o nosso canal do youtube para ver o nosso material.