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quinta-feira, 04 julho
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Red Flags da Hipertensão secundária: Saiba quando suspeitar

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A hipertensão arterial secundária é um tema que vem sendo cada ano mais cobrado nas provas de residência médica, então fique por dentro dos principais pontos e red flags da doença.

Leia a seguir

Quando suspeitar da hipertensão secundária?

A hipertensão secundária pode ser causada por uma variedade de condições subjacentes, como doenças renais, distúrbios endócrinos, doenças cardiovasculares, distúrbios do sono, uso de fármacos ou de outras drogas.

Existem algumas características clínicas que podem levantar suspeita de hipertensão secundária e, por isso, justificam uma investigação mais aprofundada:

 

  • Idade de início antes da puberdade;
  • Idade inferior a 30 anos sem obesidade e sem história familiar de hipertensão;
  • Hipertensão grave ou resistente;
  • Um aumento agudo ou labilidade aumentada na pressão arterial que se desenvolve em um paciente com valores previamente estáveis;
  • Hipertensão associada a distúrbios eletrolíticos, incluindo hipocalemia e alcalose metabólica.
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Red Flags da Hipertensão secundária: Quais são as principais de cada etiologia?

Doença do parênquima renal

  • Concentração elevada de creatinina sérica;
  • Urinálise anormal;

Hipertensão Renovascular

  • Elevação inexplicável de creatinina;
  • Elevação aguda e persistente da creatinina sérica de pelo menos 50% após administração de inibidor da ECA, BRA ou inibidor da renina;
  • Sopro abdominal sistólico ou diastólico;
  • Edema Agudo Pulmonar de repetição;
  • Início da hipertensão com pressão arterial >180/120 mmHg após os 55 anos de idade;

 

Investigação: Doppler das artérias renais, Angiotomografia, Angiorressonância, Arteriografia renal (padrão-ouro)

Hiperaldosteronismo primário

  • Hipertensão resistente;
  • Hipocalemia inexplicável com perda urinária de potássio (mais da metade dos pacientes são normocalêmicos);
  • Hipernatremia leve;
  • Nódulo adrenal (incidentaloma adrenal);

 

Investigação: Razão entre a concentração plasmática de aldosterona e a atividade plasmática da renina.

Feocromocitoma

  • Hipertensão paroxística;
  • Tríade de Cefaleia, sudorese, palpitações;

 

Investigação: Metanefrinas plasmáticas livres (ideal), Metanefrinas catecolaminas urinárias (mais acessível), Tomografia e Ressonância Magnética.

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Síndrome de Cushing

    • Rubor facial;
    • Face em forma de lua (Fáscies Cushingoide);
    • Coxins de gordura (corcova de Búfalo);
    • Pele fina + Antebraço e pernas finos
    • Osteoporose;
    • Facilidade de contusões e equimoses
    • Estrias vermelhas;
    • Abdome em pêndulo;
    • Má cicatrização de feridas;
    • Alcalose por hipercalemia;
    • História prévia de uso de glicocorticóides;

    Investigação: Cortisol urinário (24h), Teste de supressão e ressonância magnética.

    Distúrbios tiroideanos

    • Hipotireoidismo → ganho de peso, fadiga, queda de cabelo e fraqueza
    • Hipertireoidismo → Perda de peso, palpitações, exoftalmia e hipertermia

     

    Investigação: Dosar TSH e T4 livre.

    Hiperparatireoidismo primário

    • Hipercalcemia

    Apnéia obstrutiva do sono

    • Ronco;
    • Sonolência diurna
    • Fadiga
    • Dificuldade de concentração
    • Obesidade
    • Aumento da Circunferência cervical

     

    Investigação: Polissonografia.

    Coarctação da aorta

    • Hipertensão nos membros sueriores com pulsos femorais diminuídos ou atrasados e pressão sanguínea menor nos membros inferiores (pelo menos em 10 mmHg);
    • O pulso braquial esquerdo é diminuído e igual ao pulso femoral se a origem da artéria subclávia esquerda for distal à artéria coarctada

     

    Investigação: Raio X de tórax, ecocardiograma e angiotomografia.

    Medicamentosa

    • Nova elevação ou progressão na pressão arterial temporariamente relacionada à exposição da substância;

     

    Substâncias relacionadas:

     

    • Contraceptivos orais;
    • Esteróides anabolizantes;
    • AINEs;
    • Agentes quimioterápicos (por exemplo, inibidores de tirosina quinase/bloqueio de VEGF);
    • Drogas estimulantes (por exemplo, cocaína, metilfenidato);
    • Inibidores de calcineurina (por exemplo, ciclosporina);
    • Antidepressivos (por exemplo, venlafaxina);
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