PSU-AL 2025: Temas quentes da residência médica

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Está se preparando para a próxima edição da PSU-AL? Então este post é para você! Confira e fique por dentro!

Temas quentes

Clínica médica

TemasPorcentagem das questões
Doenças Negligenciadas33.33%
Transtorno de Humor e Ansiosos40%
Valvopatias50%

Cirurgia

TemasPorcentagem das questões
Cirurgia Plástica41.67%
Cirurgia Geral29.17%
Cirurgia Vascular20.83%

Pediatria

TemasPorcentagem das questões
Infectologia Pediátrica29.41%
Especialidades23.53%
Emergências Pediátricas20.59%

Preventiva e Saúde Pública

TemasPorcentagem das questões
Saúde Pública73.33%
Preventiva26.67%

Ginecologia 

TemasPorcentagem das questões
Ginecologia Endócrina48.72%
Ginecologia Geral43.59%
Oncoginecologia7.69%

Obstetrícia

TemasPorcentagem das questões
Emergências Obstétricas66.67%
Gestação de Alto Risco23.81%
Assistência ao Parto9.52%

Veja uma questão sobre Doenças Negligenciadas em Clínica Médica

Resposta: Os casos mais graves pode ocorrer máculas eritematosas, lesões vesicobolhosas, lesões ulceradas e necróticas, acompanhadas de sintomas sistêmicos com diagnóstico diferencial com vasculite.

Comentário do professor:
Questão difícil sobre hanseníase, vamos focar na discussão sobre sua apresentação clínica e seus períodos de agudização. Para melhor compreensão e facilidade de definição de caso de Hanseníase, recomenda-se a utilização da classificação de Madri (1953): hanseníase indeterminada, tuberculóide, dimorfa e virchowiana. As manifestações clínicas da doença estão diretamente relacionadas ao tipo de resposta imune ao M. leprae:

  • Hanseníase indeterminada: forma inicial. Pode evoluir espontaneamente para a cura ou para as formas polarizadas em aproximadamente 25% dos casos, o que costuma ocorrer no prazo de três a cinco anos. Geralmente, encontra-se apenas uma lesão, de cor mais clara que a pele normal, com distúrbio da sensibilidade, ou áreas circunscritas de pele com aspecto normal e com distúrbio de sensibilidade, podendo ser acompanhadas de alopecia e/ou anidrose;
  • Hanseníase tuberculoide: forma clínica que aparece em pessoas com maior resistência imune, com limitação de lesões e formação de granuloma bem definido. As lesões são poucas (ou única), de limites bem definidos e pouco elevadas, e com ausência de sensibilidade (dormência), com distribuição assimétrica. Ocorre comprometimento de um tronco nervoso, o que pode causar dor, fraqueza e atrofia muscular. Próximos às lesões em placa, podem ser encontrados filetes nervosos espessados. Nas lesões e/ou nos trajetos de nervos, tende a haver perda total da sensibilidade térmica, tátil e dolorosa, ausência de sudorese e/ou alopecia. A forma nodular infantil pode acometer crianças de 1 a 4 anos, quando há um foco multibacilar no domicílio. A clínica é caracterizada por lesões papulosas ou nodulares, únicas ou em pequeno número, principalmente na face;
  • Hanseníase dimorfa (ou borderline): forma clínica caracterizada por imunidade intermediária e instável da doença, com características clínicas e laboratoriais que podem se aproximar do polo tuberculoide ou virchowiano. A variedade de lesões cutâneas é maior e estas se apresentam como placas, nódulos eritêmato-acastanhados, em grande número, com tendência à simetria. As lesões mais características dessa forma clínica são denominadas lesões pré-foveolares ou foveolares, sobrelevadas ou não, com áreas centrais deprimidas e aspecto de pele normal, com limites internos nítidos e externos difusos. O acometimento dos nervos é mais extenso, podendo ocorrer neurites agudas de grave prognóstico;
  • Hanseníase virchowiana: nesse caso, a imunidade celular é nula, com exacerbação e especificidade da resposta humoral, favorecendo a excessiva multiplicação de bacilos e levando a uma maior gravidade da doença, com anestesia dos pés e das mãos. Esse quadro favorece o surgimento de lesões traumáticas como complicação, que por sua vez podem causar deformidades, atrofia muscular, inchaço das pernas e surgimento de lesões nodulares (hansenomas) na pele.
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