Leia o texto a seguir referente as principais informações sobre Semaglutida no tratamento da obesidade e não erre nas provas de resistência médica.
Sumário
Em novembro de 2023 houve a publicação de um estudo multicêntrico que trouxe novas perspectivas sobre o impacto do uso de Semaglutida no tratamento da obesidade.
Além disso, um estudo multicêntrico inovador foi publicado, oferecendo novas perspectivas sobre o papel da Semaglutida nesse tratamento, mesmo em pacientes sem diabetes.
Este artigo destaca os principais resultados do estudo SELECT, apresentado pelo renomado The New England Journal of Medicine em 11 de novembro de 2023.
O que é Semaglutida e como ela atua?
A Semaglutida, desempenha um papel crucial na regulação do apetite e na ingestão de calorias, atuando em vários centros do organismo. Ela inibe a liberação do glucagon, estimula a liberação de glicose e retarda o esvaziamento gástrico. Disponível nas formas subcutânea e oral, a ANVISA aprovou seu uso para controle da obesidade em 2023, além do tratamento para diabetes, desde que apresentasse os critérios de inclusão:
- IMC ≥ 30kg/m²
- IMC ≥ 27 kg/m² com alguma comorbidade (como Diabetes, Hipertensão, Síndrome Metabólica).
Estudo SELECT e seus objetivos
O objetivo era analisar se a Semaglutida é mais eficaz do que o placebo na redução do risco cardiovascular em pacientes com sobrepeso ou obesidade e histórico de doença cardiovascular, ainda que sem diabetes. Sendo assim, baseado em estudos anteriores que associaram o uso de Semaglutida a uma redução nos riscos cardiovasculares em pacientes com diabetes, o SELECT buscou validar esses benefícios em uma nova população.
Metodologia do estudo
Conduzido em 804 centros distribuídos em 41 países, o estudo multicêntrico duplo-cego envolveu 17.604 pacientes com idade ≥ 45 anos, IMC ≥ 27 kg/m² e doença cardiovascular conhecida. Portanto, com um acompanhamento médio de 33 meses, o estudo comparou a Semaglutida (2,4 mg/semanal) ao placebo.
Os desfechos primários incluíram morte cardiovascular, infarto do miocárdio ou AVC não fatal, enquanto os secundários englobaram infarto agudo do miocárdio não fatal, insuficiência cardíaca e morte por qualquer causa.
Resultados impactantes
Após os 33 meses de acompanhamento, a Semaglutida revelou-se 20% mais eficaz do que o placebo na redução do risco de morte cardiovascular, infarto do miocárdio ou AVC.
Além do mais ,desfechos secundários, como uma redução de 28% no risco de infarto agudo do miocárdio não fatal e uma diminuição de 18% na morte cardiovascular ou hospitalização por insuficiência cardíaca, conforme imagem abaixo :
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Conforme a tabela abaixo você consegue observar a superioridade da semaglutida na melhora dos parâmetros laboratoriais e clínicos relacionados com a obesidade:
Em pacientes com histórico de doença cardiovascular, sobrepeso ou obesidade, sem diabates, a Semaglutida (2,4 mg/semanal), portanto, demonstrou superioridade ao placebo na redução de morte cardiovascular, infarto do miocárdio ou AVC não fatal, conforme ilustrado no gráfico abaixo.
Sendo assim, o estudo é crucial para orientar a prática clínica, fornecendo insights valiosos e destacando a eficácia da Semaglutida na redução de desfechos cardiovasculares em uma população de alto risco.
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