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quinta-feira, 04 julho
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Síndrome de Loeffler: tudo o que você precisa saber

A Síndrome de Loeffler é uma condição respiratória incomum, caracterizada por uma pneumonite eosinofílica aguda.

A Síndrome de Loeffler é uma condição respiratória incomum, mas intrigante, que merece uma compreensão aprofundada. Neste artigo, exploraremos todos os aspectos essenciais da síndrome, desde sua definição e agentes causadores até o diagnóstico diferencial, proporcionando um guia abrangente para quem busca compreender melhor essa condição respiratória peculiar.

Definição e Agentes Causadores

A Síndrome de Loeffler é caracterizada por uma pneumonite eosinofílica aguda, considerado de caráter transitório, assim, associada à infestação parasitária. Os principais agentes causadores incluem nematoides que têm em comum o acometimento do sistema repiratório, no ciclo de evolução.

💡 Aprenda de uma vez os agentes etiológicos que causam a Síndrome de Loeffler, Lembre-se do mnemônico NASA

N – Necator americanus

A – Ancylostoma duodenale

S – Strongyloides stercoralis

A – Ascaris lumbricoides

🚨 CUIDADO: O helminto Toxocara canis, causador da larva migrans visceral, não causa Síndrome de Loeffler, mas sim uma pneumonite eosinofílica indireta.

Transmissão: Como a Condição Respiratória se Espalha?

A transmissão da Síndrome de Loeffler está diretamente relacionada à presença desses parasitas no trato gastrointestinal. Após a ingestão de ovos dos parasitas, esses eclodem em larvas após a passagem pelo trato gastrointestinal, assim, as larvas perfuram o tecido intestinal para a circulação portal e alcançam os pulmões por via hematogênica, penetram o alvéolo, ascendendo pela árvore brônquica para serem deglutidas.

Fonte: Google imagens.

Quadro Clínico: Identificando Sinais e Sintomas

Ao entender os agentes causadores e a transmissão, é crucial explorar o quadro clínico associado à Síndrome de Loeffler. Clinicamente a síndrome é caracterizada por um quadro de tosse seca persistente, febre baixa, podendo estar presente, embora mais raro, hemoptise, dispneia broncoespasmódica e alteração na ausculta, com sibilos e/ou crépitos.

Diagnóstico: Estratégias para Identificação Precisa

O diagnóstico da Síndrome de Loeffler envolve uma combinação de exames laboratoriais, testes de imagem e avaliação clínica. No hemograma o achado mais característico é a EOSINOFILIA entre 500 e 1000 células/mm cúbico. Outro achado característico são os INFILTRADOS MIGRATÓRIOS nos exames de imagens pulmonar, devido à migração dos vermes na árvore brônquica.

Para identificação do agente etiológico, pode-se lançar mão de exames parasitológicos.

Tratamento

A Síndrome de Loeffler é um quadro autloimitado, em casos de queixas respiratórias persistentes, pode-se lançar mão da corticoterapia, para diminuir a inflamação gerada pelos helmitos.

O tratamento definitivo, se dá pela administração de antiparasitários, o mais disponível em nosso meio é o Albedazol na dose de 400 mg, VO, 1x/dia por 3 dias.

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