Na hora da escolha da residência médica, um milhão de dúvidas preenche nossos pensamentos: “Qual será o melhor serviço e qual o considerado referência na área que escolhemos?” “Será que fica próximo onde moro?” ou “Será que vale a pena fazer uma mudança enorme para estar no local de escolha?”
Pensando nisso e no fato de que os resultados das provas de residência médica estão sendo divulgados, achamos interessante conversar um pouco sobre as vantagens e os grandes desafios enfrentados pelos residentes que, em busca da melhor especialização, saem do conforto de suas casas e familiares e vão em busca de seu sonho de se tornar o melhor naquilo que escolheram fazer.
Dicas dos residentes
Em conversa com uma residente de Ginecologia e Obstetrícia do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira – IMIP, Bianca França, comentou que é fundamental conhecer as consequências que aquela decisão trará e os meios necessários para tornar tal mudança possível. Durante o relato, ela disse que um dos seus grandes enganos foi pensar que encontraria de forma mais rápida e fácil plantões extras da residência a fim de complementar a renda e arcar com as novas despesas. Além disso, aconselhou a entender se é possível conciliar esses plantões com a carga horária da residência que, a depender da especialidade, possuem mais ou menos demandas.
Entrando em outro tópico importante, comentou o quanto foi desafiador conciliar a nova rotina de “dona de casa” e residente. Manter a casa arrumada, roupas limpas, louça em dia e cozinhar tornaram-se tarefas difíceis, já que ao mesmo tempo precisava estar no hospital, devido a carga horária exaustiva, além de precisar estudar seus pacientes e se aprofundar nos temas discutidos durante o dia.
Para ela, estar longe de casa e das pessoas que ama foi uma das partes mais difíceis de aprender a lidar. No entanto, conta que além do seu grupo de residentes ter sido essencial como seu apoio emocional por dividirem todo o processo e turbulências da residência, ela buscou comunidades que pudessem somar à esse apoio, como um grupo de oração. Nos deixou a dica de frequentar ou conhecer essas comunidades, como grupos de corrida e oração, lembrando que devemos prezar por nosso tempo de descanso e autocuidado, que é fundamental.
Finalizando nossa conversa, conta que o que a fez não desistir foi ter sempre em mente que, desde o começo, ela tinha um propósito e estava rodeada de pessoas que estavam a apoiando e torcendo, mesmo de longe.
Por fim, para trazer outro olhar sobre esse tema tão relevante e influente nas nossas futuras escolhas, conversei com um amigo residente de Pediatria no IMIP, que escreveu um depoimento sobre tudo que passou até chegar aqui e quais são os desafios que enfrenta e todas as realizações que conquistou. Veja a seguir:
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