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quinta-feira, 16 maio
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Doenças exantemáticas: Rubéola

Rubéola Doenças Exantemáticas

Nessa série de posts iremos conversar sobre as principais doenças exantemáticas, entre elas a Rubéola e como diferenciá-las.

Sumário

Consideramos doenças exantemáticas as síndromes de origem infecciosa, sendo sua maioria viral, de evolução benigna e autolimitada, acompanhadas por exantema, podendo ou não apresentar febre associada.

Rubéola

  • Agente etiológico: vírus da família Togaviridae.
  • Pode acometer pessoas de qualquer idade.

⚠️ LEMBRE-SE: Existe a forma adquirida e congênita.

  • Transmitida por via aérea. Com transmissibilidade por 5 a 7 dias antes e depois do surgimento do exantema. Isolamento respiratório é recomendado durante esse período.
  • Clínica — quadro clínico leve, sendo 70% dos casos subclínicos. Na maior parte das vezes, não tem pródromos. Podem apresentar febrícula, astenia, adenopatia retroauricular, cervical e/ou occipital.
  • Exantema rubeoliforme maculopapular róseo, difuso e puntiforme — Tem início em face com evolução cefelocaudal . Dura de 3 a 5 dias, podendo haver descamação
Rubéola
Fonte : Google imagens

 

  • Sinal de Forscheimer — NÃO é patognomônico. Presença lesões petequiais em palato mole.
Sinal de Forchheimer
Fonte : Google imagens
  • Complicações (raras) — trombocitopenia imune, artrite, artralgia e encefalite aguda.
  • Diagnóstico — sorologia IgM e IgG e/ou isolamento viral de nasofaringe ou urina. 

⚠️ LEMBRE-SE: É uma doença de NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA!

  • Tratamento — suporte + sintomático.
  • Abordagem pré-exposição — Igual a do sarampo.

    • Vacinação com tríplice/tetra viral. No Programa Nacional de Imunizações (PNI), crianças recebem tríplice viral aos 12 meses e tetra viral aos 15 meses. Já os adultos, podem receber tríplice com 2 doses até 29 anos e, após isso (até os 59 anos), podem receber uma dose.

Anota todas as dicas e continua ligado no nosso blog, pois também iremos conversar sobre as outras doenças exantemáticas. Bons estudos!

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