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terça-feira, 14 maio
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O que fazer diante de uma parada cardiorrespiratória?

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Saiba qual o passo a passo para quando o paciente está em parada cardiorrespiratória (PCR). 

Sumário

O paciente está irresponsivo em via pública ou no hospital e, após avaliação, você conclui que ele está em parada cardiorrespiratória (PCR). Você sabe quais são as primeiras ações a tomar diante de uma PCR?

Nessa emergência médica, é importante agir rapidamente e de forma coordenada para aumentar as chances de sobrevivência do paciência. Portanto, neste artigo, vamos explorar as estratégias iniciais essenciais para lidar com essa ocorrência.

Verificando a responsividade do paciente e chamando por ajuda

 

Verificar a responsividade do paciente é o primeiro passo. Chame pelo nome do paciente e, se necessário, faça estímulos álgicos. Além disso, peça ajuda imediatamente. Chame por socorristas adicionais ou ative o sistema de emergência médica local para garantir uma resposta rápida e eficaz.

Após verificar a responsividade, avalie a respiração e o pulso do paciente. Procure por sinais de respiração normal e verifique a presença ou ausência de pulso, devendo ser feito em até 10 segundos. Portanto, atenção ao padrão respiratório de gasping!

Por que é importante tem desfibrilador à disposição?

 

O desfibrilador está relacionado a maiores índices de reversão da PCR, principalmente quando o choque é realizado precocemente, pois a chance de desfibrilar um ritmo chocável (por exemplo, fibrilação ventricular).

Assim que o desfibrilador chegar, posicione-o o mais rapidamente possível ao lado do paciente. Isso é fundamental para garantir uma intervenção imediata caso a fibrilação ventricular ou a taquicardia ventricular sem pulso sejam identificadas.

Como é a massagem cardíaca efetiva?

 

Assim que você identificar uma PCR e chamar ajuda, você deve começar a RCP (Reanimação Cardiopulmonar) com as compressões torácicas ou massagem cardíaca. A proporção recomendada é de 30 compressões seguidas de duas ventilações. Mantenha uma frequência de 100 a 120 compressões por minuto, com uma profundidade de aproximadamente 5 cm (”vai e volta”), na porção inferior do osso esterno.

Checar e chocar

 

Após 2 minutos de RCP, cheque pulsos centrais, observe a presença de movimentos de respiração e avalie a responsividade. Além disso, simultaneamente, se não houver resposta, e se estiver disponível, prepare-se para desfibrilar com uma carga de 360 J em desfibriladores monofásicos ou entre 120 a 200 J em desfibriladores bifásicos.

 

Se o paciente retornar, você deve seguir nos cuidados pós-PCR, caso ele não retorne, nos leva a outra sequência de condutas que abordaremos em outro texto aqui no blog.

 

E aí? Entendeu como conduzir, incialmente, um paciente em PCR? Pegue esses pontos chaves abaixo:

Pontos Chave:

  • Assegure-se de que as compressões torácicas sejam bem-feitas e coordenadas.
  • Garanta a chegada do desfibrilador o mais rápido possível.

Diante de uma parada cardiorrespiratória, seguir uma sequência de condutas bem definida pode fazer toda a diferença entre a vida e a morte do paciente. Mantenha a calma, siga os passos corretamente e lembre-se de que cada segundo conta. Estar preparado e agir de forma rápida e eficaz pode salvar vidas.

A metodologia da sua aprovação

 

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